L�deres de todo o mundo pediram unidade para vencer o terrorismo ap�s os atentados desta ter�a-feira em Bruxelas, que tiveram como alvo, segundo v�rios dirigentes europeus, a "a Europa democr�tica". "A Uni�o Europeia (UE) chora as v�timas dos ataques terroristas em Bruxelas. Foi um ataque contra nossa sociedade democr�tica aberta", declararam os 28 l�deres da UE, assim como os titulares das institui��es europeias, em um comunicado conjunto pouco habitual.
A partir de Havana, o presidente americano, Barack Obama, condenou os revoltantes atentados no aeroporto e no metr� de Bruxelas que deixaram nesta ter�a-feira ao menos trinta mortos e 200 feridos. "Devemos estar juntos, independentemente da nacionalidade, da ra�a ou da f�, na luta contra o flagelo do terrorismo", disse o presidente. O secret�rio-geral da ONU, Ban Ki-moon, denunciou "ataques desprez�veis que atingem o cora��o da B�lgica e o centro da Uni�o Europeia". Citado por seu porta-voz, Ban "expressou sua solidariedade ao povo e ao governo belgas".
Em Moscou, o presidente russo, Vladimir Putin, criticou os "crimes b�rbaros" de Bruxelas, que "demonstram mais uma vez que o terrorismo n�o tem fronteiras e que � uma amea�a em todo o mundo. Lutar contra este mal requer a mais ativa coopera��o internacional", acrescentou. O primeiro-ministro belga, Charles Michel, tamb�m condenou estes "atentados cegos, violentos e covardes". "� um momento tr�gico, um momento negro" para o reino, indicou.
"Toda a Europa foi atingida" e deve tomar "as disposi��es imprescind�veis diante da gravidade da amea�a", declarou por sua vez o presidente franc�s, Fran�ois Hollande. A Torre Eiffel se iluminar� na noite desta ter�a-feira com as cores da B�lgica, anunciou a prefeita de Paris, Anne Hidalgo.
"Nunca deixaremos que os terroristas ven�am", afirmou o primeiro-ministro brit�nico, David Cameron, ao mesmo tempo em que o ministro do Interior alem�o, Thomas de Maizi�re, julgou necess�rio "um combate duro e determinado contra o terrorismo". "A capital de nossa Uni�o foi atacada. Estamos de luto pelos mortos e nos comprometemos a vencer o terrorismo por meio da democracia", afirmou o ministro das Rela��es Exteriores grego, antes de acrescentar em franc�s: "Somos todos bruxelenses".
Na Espanha, o chefe de governo Mariano Rajoy declarou que "o terrorismo n�o conseguir� nos derrotar. A unidade dos democratas est� e estar� sempre acima da barb�rie e da insensatez", acrescentou. Posteriormente, um porta-voz do Pal�cio Real de Madri indicou que "o rei Felipe VI telefonou para Filipe dos Belgas para expressar o apoio do povo espanhol e dar suas condol�ncias pelas v�timas".
Na Am�rica, o presidente da Costa Rica, Luis Guillermo Solis, classificou os atentados como um "ato de barb�rie" que "lesiona gravemente a paz e a seguran�a internacionais". A Uni�o de Na��es Sul-Americanas, M�xico, Chile e Equador tamb�m condenaram o ocorrido e transmitiram sua solidariedade � B�lgica.
Para o primeiro-ministro sueco, Stefan Lofven, os atentados s�o "um ataque contra a Europa democr�tica". "Com o cora��o e a mente em Bruxelas, Europa", tuitou por sua vez o chefe de governo italiano, Matteo Renzi. Segundo o presidente polon�s, Andrzej Duda, "a luta contra o terrorismo � tarefa de cada um de n�s.
O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, estimou que "estes ataques marcam uma nova baixa dos terroristas a servi�o do �dio e da viol�ncia", ao mesmo tempo em que o presidente da Comiss�o Europeia afirmava seguir "trabalhando para enfrentar juntos a amea�a terrorista".
Para o primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, os ataques de Bruxelas "mostraram mais uma vez o car�ter mundial do terrorismo". Seu ministro das Rela��es Exteriores, Volkan Bokzir, afirmou: "� preciso prosseguir com todos os esfor�os para lutar contra o terrorismo sem distin��o e contra os que o apoiam".
A Al-Azhar, prestigiosa institui��o do Isl� sunita radicada no Egito, condenou "duramente estes ataques terroristas. Estes crimes abjetos violam o ensino de toler�ncia do Isl�", anunciou em um comunicado. "Se a comunidade internacional n�o se unir para enfrentar esta epidemia, os corruptos nunca deixar�o de cometer seus crimes abjetos contra inocentes", acrescentou a institui��o.
O minist�rio das Rela��es Exteriores eg�pcio tamb�m condenou os atentados. "� hora de que a comunidade internacional adote uma posi��o contundente para enfrentar o terrorismo", estimou o minist�rio em um comunicado, no qual pede "medidas r�pidas e eficazes" para impedir "o financiamento" e o "recrutamento dos grupos terroristas". Por sua vez, o Alto Comit� de Negocia��es, que re�ne grupos chave da oposi��o s�ria, condenou "com a maior firmeza" os atentados. "O mundo deve estar unido para vencer o terrorismo", estimou.
Por �ltimo, um ministro israelense acusou nesta ter�a-feira a Europa de ter ignorado o risco de ter "c�lulas terroristas isl�micas" em seu territ�rio e preferir criticar Israel.