Buenos Aires, 23 - Um dia ap�s os ataques terroristas em Bruxelas, o presidente dos EUA, Barack Obama, declarou que a luta contra o Estado Isl�mico � prioridade em seu governo e prometeu que os EUA v�o perseguir o grupo jihadista at� que ele seja completamente destru�do.
"Eu tenho um monte de coisas no meu prato, mas a minha prioridade � derrotar o Estado Isl�mico e eliminar o flagelo deste terrorismo b�rbaro que tem acontecido em todo o mundo", disse Obama nesta quarta-feira em discurso ao lado do presidente da Argentina, Mauricio Macri, em Buenos Aires. "N�o h� algo mais importante na minha agenda do que ir atr�s deles e derrot�-los. A quest�o �, como � que vamos fazer isso de forma inteligente?", acrescentou.
Obama disse que tanto os EUA quanto a Argentina compreendem a tristeza sentida pelos belgas "porque os pa�ses sentiram o flagelo do terrorismo". Ele convidou o mundo para se unir lutando contra o que ele chamou de uma a��o "sem sentido e vicioso".
No entanto, Obama ofereceu poucos sinais de que planejava reorganizar sua estrat�gia diante dos ataques mais recentes em Bruxelas. O presidente disse que sua abordagem para combater o grupo tem evolu�do constantemente "para enfrentar a amea�a" e ele promete permanecer est�vel
e resoluto.
O duplo ataque - no aeroporto e em uma esta��o na cidade de Bruxelas - matou ao menos 31 pessoas e feriu outras 274, segundo informou autoridades do Minist�rio P�blico belga nesta quarta-feira. Ao lado de Macri, Obama disse tamb�m que os EUA querem reconstruir a confian�a perdida com a Argentina depois do golpe militar no pa�s h� 40 anos.
Ele reiterou a promessa de desclassificar documentos militares e de intelig�ncia dos EUA sobre o papel dos Estados Unidos na ditadura militar, o que ele chamou de "per�odo negro". O presidente disse tamb�m que ir� visitar um memorial para as v�timas da ditadura.
O governo da Argentina estima que cerca de 13 mil pessoas foram mortas ou desapareceram sob a for�a durante a repress�o aos dissidentes de esquerda, embora ativistas dizem que o n�mero chega a 30 mil. Fonte: Associated Press