
O primeiro-ministro belga, Charles Michel, prometeu nessa quinta-feira que seu "governo e as autoridades competentes far�o absolutamente tudo para esclarecer os atentados" de ter�a-feira em Bruxelas. "N�o haver� impunidade (...) n�o pode haver �reas cinzentas", insistiu em um discurso solene no Parlamento ao terceiro dia de luto nacional na B�lgica.
De acordo com a imprensa belga, pouco antes, os ministros do Interior e da Justi�a, Jan Jambon e Koen Geens, apresentaram suas demiss�es a Michel, que as recusou, pelos "erros" vinculados a um dos homens-bomba dos atentados de Bruxelas. "Confirmo que apresentei minha ren�ncia", declarou o ministro do Interior, Jan Jambon, citado pelo jornal Le Soir. O ministro da Justi�a, Koen Geens tamb�m. Foram recusadas", disse. Segundo Jambon, houve erros da Justi�a e de um oficial (belga) na Turquia".
Ancara afirmou na quarta-feira que um dos homens-bomba que agiu no aeroporto de Bruxelas, o belga Ibrahim El Bakraoui, foi detido em junho de 2015 na Turquia perto da fronteira com a S�ria e expulso em julho para a B�lgica pela Holanda por ser um "combatente jihadista". O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, assegurou que as autoridades belgas foram informadas.
Na quarta-feira � noite, Geens afirmou que as declara��es a um canal de televis�o flamenco que "n�o tinha antecedentes por terrorismo. Era um criminoso de direito comum em liberdade condicional". Segundo informou nessa quinta-feira o jornal De Standaard, os servi�os de seguran�a belgas n�o tiveram contato com El Bakraoui depois de sua chegada ao aeroporto de Amsterd�. Uma fonte do governo afirmou que os dois ministros se sentiram "politicamente respons�veis" pelo erro na vigil�ncia de Ibrahim El Bakraoui.