O grupo Estado Isl�mico (EI) estava sob crescente press�o nesta sexta-feira, depois que o ex�rcito s�rio recuperou a cidadela de Palmira, enquanto o Pent�gono anunciou a morte do n�mero 2 do grupo extremista em um ataque a�reo na S�ria.
"N�s eliminamos sistematicamente o c�rculo de l�deres do EI. O ex�rcito americano matou v�rios terroristas importantes do EI esta semana, incluindo Haji Iman (apelido de Abdel Rahmane al-Qaduli), que era um dos l�deres do EI, agindo como ministro das Finan�as e respons�vel por v�rios compl�s internacionais", declarou o secret�rio de Defesa americano, Ashton Carter.
Abdel Rahmane al-Qaduli, considerado o n�mero 2 do EI, teria sido morto durante um ataque a�reo americano na S�ria este m�s.
Para Carter, a elimina��o de al-Qaduli "frear� as capacidades do EI de realizar opera��es no Iraque, na S�ria e no exterior".
O Departamento de Justi�a dos Estados Unidos oferecia sete milh�es de d�lares de recompensa para obter informa��es sobre Al-Qaduli.
A estrutura de comando do grupo extremista permanece um enigma. As autoridades americanas parecem ter conseguido identificar apenas alguns dos l�deres da EI, com os quais criaram uma lista.
Abdel Rahmane al-Qaduli � o segundo membro desta lista a ser eliminado em menos de um m�s. Em 4 de mar�o, os Estados Unidos anunciaram a morte de outro l�der do grupo, Omar 'O checheno'.
No terreno, o ex�rcito s�rio recuperou a cidadela de Palmira, uma fortaleza que tem vista para toda a cidade hist�rica, em m�os do EI h� quase um ano, segundo a televis�o p�blica, citando fontes militares.
"Nossas for�as armadas, em coordena��o com as (mil�cias) das For�as Nacionais de Defesa, assumiram o controle da antiga cidadela de Palmira, depois de infligirem pesadas perdas sobre os terroristas do Daesh (sigla �rabe do EI)" disse a fonte militar.
O EI assumiu o controle da fortaleza em 23 de maio de 2015, quando hasteou sua bandeira. Desde ent�o, controlava a cidade de Palmira e as suas ru�nas hist�ricas.
A fortaleza foi constru�da no s�culo 13 e, posteriormente, batizado de Fakhreddine, nome do emir druso que controlou a cidade no s�culo 16.
A fortaleza, bem como o s�tio hist�rico de Palmira, s�o classificados como Patrim�nio Mundial da Humanidade.
O ex�rcito s�rio, apoiado pela mil�cia xiita libanesa Hezbollah, por um comando das for�as especiais russas e pela avia��o de Moscou, entrou na quinta-feira na cidade de Palmira.
"As for�as avan�am lentamente por causa das minas", afirmou � AFP o secret�rio de Museus e Antiguidades, Ma'mun Abdelkarim. "Pedimos que preservem a cidade e evitem sua destrui��o", acrescentou.
A reconquista da cidade seria uma vit�ria estrat�gica e simb�lica para o presidente s�rio, Bashar al-Assad, uma vez que quem controla esta posi��o tem o dom�nio do vasto deserto que se estende desde a zona central da S�ria at� a fronteira com o Iraque, segundo os especialistas.
A cidade guardava numerosos tesouros antigos, como o Arco do Triunfo, os templos de Bel e Balshamin e as torres funer�rias, um s�mbolo da import�ncia desta cidade nos primeiros s�culos depois de Cristo. Muitos dos s�tios arqueol�gicos foram destru�dos.
Ao mesmo tempo, o Iraque lan�ou uma ofensiva para retomar a cidade de Mossul, a segunda maior do pa�s.
O ex�rcito e as Unidades de Mobiliza��o Popular, uma coaliz�o de mil�cias majoritariamente xiitas, conduzem a ofensiva. Eles t�m o apoio da coaliz�o internacional liderada pelos Estados Unidos, cuja avia��o realiza bombardeios em torno de Mossul.
Mossul, assim como Palmira, e sobretudo a cidade s�ria de Raqa (norte), fazem parte do autoproclamado "califado" do EI