Na��es Unidas, 13 - O ataque terrorista que matou 49 pessoas e feriu outras 53 na madrugada de s�bado para domingo em Orlando, na Fl�rida, foi amplamente condenado pela comunidade internacional.
Ontem, o chefe para Direitos Humanos da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU), Zeid Ra'ad Hussein, denunciou o assassinato em massa no clube frequentado pela comunidade LGBT. "Eu condeno, com a maior veem�ncia poss�vel, os ataques ultrajantes de extremistas violentos sobre pessoas inocentes, escolhidas ao acaso, por suas cren�as, opini�es ou orienta��o sexual", disse, na abertura da reuni�o do conselho sobre Direitos Humanos.
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, que est� em viagem � China, disse ter o "cora��o pesado" com o fato de que "o �dio e a maldade de uma pessoa tenha custado a vida de 50". Ela acrescentou que � importante manter nossa "vida aberta e tolerante". Em Berlim, dezenas de pessoas se reuniram em frente � embaixada norte-americana para homenagear as v�timas do atentado reivindicado pelo grupo extremista Estado Isl�mico.
A ag�ncia estatal de not�cias Xinhua publicou uma mat�ria afirmando que o presidente chin�s, Xi Jinping, telefonou ao presidente Barack Obama, para prestar suas condol�ncias sobre o ocorrido. "Em nome do governo e do povo da China, eu ofere�o ao presidente Obama, ao governo e � popula��o dos EUA minhas sinceras condol�ncias", teria dito o dirigente.
No Jap�o, o primeiro-ministro Shinzo Abe condenou os ataques e tamb�m prestou condol�ncias �s v�timas e suas fam�lias. "O Jap�o est� ao lado do povo dos EUA", disse a rep�rteres nesta segunda-feira, acrescentando que "este ato desprez�vel de terror n�o pode ser tolerado."
Na Austr�lia, o primeiro-ministro Malcolm Turnbull disse que o tiroteio em Orlando foi "um ataque dirigido a todos n�s e nossas liberdades". Ele conversou com o embaixador norte-americano no pa�s, John Berry, e ofereceu as condol�ncias do povo australiano.
Em discurso televisionado, o presidente do Afeganist�o, Abdullah Abdullah, disse que o ataque em Orlando "nos mostram que o terrorismo n�o tem religi�o, fronteira ou geografia". "O terrorismo precisa ser eliminado", afirmou, acrescentando que os afeg�os "n�o apoiam os terroristas, mas as v�timas dos ataques". Fonte: Associated Press.