Washington, 13 - O diretor do Ag�ncia Nacional de Investiga��o (FBI, na sigla em ingl�s) dos Estados Unidos, James Comey, disse nesta segunda-feira que o atirador respons�vel por matar 49 pessoas em uma boate gay de Orlando, no �ltimo domingo, provavelmente era um radical influenciado pela internet por organiza��es terroristas de fora do pa�s.
"Existem fortes ind�cios de radicaliza��o e uma inspira��o potencial por organiza��es terroristas estrangeiras", disse Comey, acrescentando que os motivos pelo qual o atirador realizou o ataque ainda s�o desconhecidos.
O diretor afirmou ainda que o assassino, que vivia no Estado da Florida, foi identificado pelas autoridades como Omar Mateen. No entanto, n�o h� nenhum ind�cio concreto de que o plano foi arquitetado fora dos EUA ou que Omar fazia parte de alguma rede. "Tamb�m n�o est� totalmente claro qual grupo terrorista ele pretendia apoiar".
Segundo Comey, Omar Mateen proferiu gritos incongruentes durante o ataque no qual ele jurou apoio ao grupo terrorista Estado Isl�mico (EI), aos bombardeiros da Maratona de Boston e a um homem-bomba ligado a um grupo em conflito com os jihadistas no Iraque. Intoler�ncia � homossexualidade tamb�m � uma hip�tese considerada pelos agentes do FBI.
O servi�o de intelig�ncia norte-americano investigou Omar Mateen por duas vezes. A primeira investiga��o come�ou em maio de 2013, quando ele trabalhava como seguran�a de um tribunal local. � �poca, ele teria dito aos colegas de trabalho que tinha familiares ligados ao Al-Qaeda e que era membro do Hezbollah. Ambos os grupos s�o advers�rios do Estado Isl�mico.
"Ele admitiu ter feito as declara��es que seus colegas de trabalho relataram, mas explicou que fez por raiva, porque achava que seus colegas estavam o discriminando e provocando por ser mu�ulmano", afirmou Comey.
Em julho de 2014, Mateen voltou a ser observado pelo FBI ap�s o servi�o de intelig�ncia iniciar as investiga��es de um homem-bomba na Florida ligado a um grupo fiel a Al-Qaeda. Ele chegou a ser interrogado, mas a �nica conex�o com o suicida foi dada como casual por frequentarem a mesma mesquita. Fonte: Dow Jones Newswires.