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Estado de Minas

Autor da chacina em Orlando seria um 'lobo solit�rio' e frequentava a boate gay


postado em 14/06/2016 10:31

A pista do "lobo solit�rio" estimulado por motiva��es jihadistas est� sendo privilegiada pelas autoridades dos Estados Unidos para explicar as motiva��es do autor do massacre de Orlando, mas no passado complexo do atirador ainda h� muitas sombras.

A tese de uma poss�vel homossexualidade de Omar Mateen surgiu em v�rios jornais americanos e, sem d�vida, complicar� o processo para compreender os impulsos psicol�gicos que o levaram a assassinar 49 pessoas, em sua maioria de origem latina.

O presidente Barack Obama viajar� na quinta-feira a Orlando para expressar seus p�sames �s fam�lias das v�timas e manifestar solidariedade.

O pr�prio presidente e as investiga��es do massacre privilegiam a tese de que Mateen, que teria se "radicalizado" com propaganda islamita, atuou sozinho, sem receber ordens do grupo Estado Isl�mico (EI), apesar de inspirado pelos jihadistas.

"Parece que o agressor foi inspirado por v�rias fontes de informa��o extremistas na internet", declarou Obama depois de uma reuni�o no Sal�o Oval com o diretor do FBI, James Comey, e o secret�rio de Seguran�a Nacional, Jeh Johnson.

Na madrugada de domingo, Mateen, americano de origem afeg� e funcion�rio de uma empresa de seguran�a, abriu fogo com um rifle e uma pistola na boate gay Pulse, que celebrava uma "noite latina" com apresenta��es de drag queens.

Orlando, cidade no estado da Fl�rida, � famosa por seus parques de divers�es e recebe milhares de turistas.

Depois de matar v�rios clientes, o mu�ulmano praticante se trancou no banheiro e ligou para o servi�o de emerg�ncia para reivindicar sua lealdade ao grupo Estado Isl�mico (EI), antes da invas�o do local pelos agentes de pol�cia.

Na segunda-feira, o EI reivindicou em sua r�dio a autoria do massacre.

O presidente Obama destacou que n�o existe prova de que Mateen foi dirigido do exterior, nem que ele integrava um compl� mais amplo".

- Um cliente da Pulse -

O jornal Orlando Sentinel entrevistou v�rias pessoas que afirmaram que Mateen era um frequentador regular da boate gay Pulse, o local do massacre.

�s vezes ele sentava em um canto para beber sozinho, outras vezes ficava t�o b�bado que era barulhento e ofensivo", disse Ty Smith ao jornal.

Kevin West, outro frequentador regular da Pulse, disse ao jornal Los Angeles Times que trocou mensagens com Mateen em um aplicativo homossexual.

Outros clientes da casa noturna afirmaram � imprensa que Mateen havia utilizado aplicativos gays, como o Grindr, para estabelecer contatos.

A descri��o representa uma contradi��o com as declara��es dos parentes do criminoso, que o classificaram como um homem abusivo, violento, inst�vel e homof�bico.

O FBI investigou Mateen em 2013 e 2014 "por eventuais v�nculos com terroristas", mas as a��es foram arquivadas por falta de provas.

A hip�tese de uma pista homossexual, caso confirmada, poderia ajudar o FBI a sair de uma situa��o dif�cil, j� que a Pol�cia Federal americana observou a radicaliza��o de Mateen, mas n�o evitou que ele concretizasse o ataque.

Liberado pelo FBI e sem antecedentes judiciais, Mateen tinha duas licen�as de porte de armas e adquiriu, de forma completamente legal e alguns dias do ataque, uma arma curta e outra maior.

"Se o FBI o vigila por suspeitas de ter v�nculos com terroristas, (Mateen) n�o deveria estar em condi��es de comprar uma arma", criticou, de forma indignada, a candidata democrata � presid�ncia Hillary Clinton, que defende o refor�o dos controles sobre a posse de armas.

- Vig�lia -

O ataque, o mais violento nos Estados Unidos desde os atentados de 11 de setembro de 2001, provocou rea��es de horror e de solidariedade em todo o mundo.

Uma delas foi a do rei Salaman da Ar�bia Saudita, pa�s onde a homossexualidade � crime: "Este ato criminoso vergonhoso � contr�rio �s religi�es e �s normas e conven��es internacionais", disse.

Uma vig�lia na segunda-feira � noite reuniu uma comunidade traumatizada no jardim de de um Centro de Artes em Orlando.

Um coro de homossexuais se apresentou, enquanto velas eram acesas, entre bandeiras com as cores do arco-�ris, s�mbolo do movimento LGBT.

Muitas pessoas n�o conseguiram conter as l�grimas.

Os discursos foram feitos tanto em ingl�s como em espanhol, reflexo do elevado n�mero de v�timas de origem latina.

Na vig�lia de Los Angeles, a cantora Lady Gaga discursou para milhares de pessoas, lutando para controlar o choro.

"� um ataque contra a humanidade em si, um ataque contra cada um de n�s", afirmou.

Passeatas e vig�lias tamb�m foram organizadas em outros pa�ses, como Holanda, Fran�a, Alemanha e Austr�lia.


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