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Estado de Minas

Massacre em boate e morte de crian�a amea�am turismo na Fl�rida


postado em 15/06/2016 17:52

Orlando, com dias ensolarados e seus parques de divers�es que tiveram 65 milh�es de visitantes em 2015, vive uma semana dif�cil ap�s o massacre que matou 49 pessoas e a morte de uma crian�a por um alig�tor, e teme o impacto disso para o turismo.

Normalmente, os grupos de turismo que tomam essa rota ao deixar o aeroporto da cidade do sudeste dos Estados Unidos, n�o pensam em outra coisa a n�o ser no Mickey e na decora��o de contos de fada que ir�o ver nos parques.

Mas ap�s o massacre de domingo na boate gay Pulse, os sinais luminosos colocados ao longo do caminho trazem os visitantes de volta � realidade. "Rezemos por nossa cidade", dizem os cartazes.

O massacre de domingo, o pior ataque ocorrido no mundo contra a comunidade homossexual, foi precedido na sexta-feira (10) pelo assassinato da cantora Christina Grimmie. E nesta quarta-feira, Orlando foi novamente cen�rio de outro drama: a morte de um menino de dois anos atacado por um alig�tor em um lago do parque da Disney.

Segundo a associa��o profissional VisitOrlando, a cidade � uma das mais visitadas dos Estados Unidos. No ano passado, recebeu 65 milh�es de turistas. Mas pelo menos por um curto per�odo, este pomposo n�mero deve ser afetado e baixar, segundo os especialistas.

"Esperamos uma diminui��o no n�mero de turistas, em particular de turistas estrangeiros", considerou Abraham Pizam, decano da Universidade Central da Fl�rida, em Orlando.

Com 49 mortos e 53 feridos, o massacre em uma boate gay, cometido por um homem que j� havia expressado sua lealdade ao grupo extremista Estado Isl�mico, � o pior atentado em solo americano ap�s o de 11 de setembro de 2001.

"As pessoas v�m do mundo inteiro para se divertirem" a Orlando, recordou o prefeito da cidade, Buddy Dyer, em uma vig�lia em homenagem �s v�timas, no dia seguinte ao ataque.

Seguran�a refor�ada

A seguran�a foi refor�ada nos parques de divers�es para tranquilizar os visitantes.

As medidas empregadas envolvem c�es, detectores de metais e processos menos vis�veis, que recorrem �s t�cnicas de seguran�a de �ltima gera��o, disse um porta-voz da Disney.

O chefe da pol�cia de Orlando, John Mina, afirmou � AFP que suas equipes haviam refor�ado a presen�a na cidade, sem dar mais detalhes sobre essa opera��o.

Diante das portas abertas do Magic Kingdom, o famoso parque tem�tico da Disney, Jay Pierce, origin�rio de Indiana, afirmou que teria cancelado sua estadia coma fam�lia se fosse registrado um ataque ao complexo da Disney.

"� dif�cil colocar sua vida em espera", comentou Lynette Deian, outra turista que veio de Illinois.

No total, a cidade conta com uma d�zia de parques de divers�es.

Para os 2,3 milh�es de habitantes de Orlando, este turismo representa algo muito importante: 100.000 postos de trabalho e, unicamente, para os parques de divers�es, os lucros anuais v�o de onze a doze bilh�es de d�lares.

Deste modo, inclusive se o p�blico diminuir de forma reduzida ap�s o massacre, as perdas ser�o importantes, considerou Pizam.

"Aqui, 10% (dos visitantes) representa seis milh�es de pessoas e 1% representa 600.000 pessoas", disse Pizam � AFP explicando que se trata de n�meros importantes.

"Aqui, tudo � feito em uma escala muito grande", concluiu.


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