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Estado de Minas

Obama cita 'dor indescrit�vel' de familiares de v�timas em Orlando


postado em 16/06/2016 20:22

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prestou homenagem nesta quinta-feira, em Orlando, aos 49 "inocentes" mortos h� quatro dias no letal ataque a uma boate gay, evocando a dor "indescrit�vel" das fam�lias.

"Estas pessoas s�o parte da fam�lia americana. Nossos cora��es tamb�m est�o destru�dos", declarou Obama.

"Podemos impedir trag�dias. Podemos salvar vidas", disse o presidente ao final de um encontro com os familiares das v�timas, cuja dor qualificou de "indescrit�vel". "Se n�o reagirmos, veremos outros massacres como este".

"Aqueles que defendem um acesso f�cil a fuzis de assalto deveriam se reunir com estas fam�lias", afirmou Obama, antes de convocar os senadores a se "mostrar a altura" das circunst�ncias envolvendo o tema.

O presidente destacou que as pessoas de luto com as quais conversou n�o est�o interessadas "em lutas pol�ticas" e ele "tamb�m n�o". "O debate � sobre mudar", declarou em refer�ncia ao acesso �s armas nos Estados Unidos.

Obama agradeceu as equipes de emerg�ncia m�dica que atuaram no pior ataque nos Estados Unidos desde os atentados de 11 de setembro de 2001

Pouco antes, Obama e seu vice-presidente, Joe Biden, depositaram em um pequeno monumento improvisado 49 flores em mem�ria das 49 v�timas do massacre.

Quatro dias ap�s o ataque, que al�m dos 49 mortos deixou 53 feridos e foi reivindicado pelo grupo Estado Isl�mico ao qual o assassino jurou fidelidade, o presidente dos Estados Unidos chegou a uma cidade de luto.

Em Orlando e seus arredores, come�aram as cerim�nias f�nebres das 49 v�timas do massacre. O primeiro a ser enterrado, na quarta-feira, foi Javier Jorge Reyes, um vendedor de 40 anos de origem porto-riquenha.

Um gabinete de aten��o aos sobreviventes do ataque e aos familiares das v�timas foi instalado no grande est�dio local, o Camping World Stadium, e j� recebeu dezenas de pessoas a procura de informa��es sobre os tr�mites administrativos.

O ataque, o mais grave nos Estados Unidos desde o 11 de setembro, foi cometido por um americano de origem afeg�, Omar Mateen, morto durante um tiroteio com a pol�cia.

Este massacre reviveu o debate sobre a venda controlada de armas de fogo, que op�e republicanos e democratas.

O assassino, que foi alvo no passado de investiga��es por supostas liga��es com redes extremistas, comprou as armas utilizadas no ataque, um fuzil e uma pistola, legalmente.

A este respeito, os democratas obtiveram uma pequena vit�ria ao conseguir, ap�s 14 horas de obstru��o parlamentar, fazer avan�ar um projeto de lei limitando o acesso a armas de suspeitos de terrorismo. O texto dever� agora ser examinado no Senado.

Mas isso n�o garante sua ado��o, uma vez que uma medida semelhante falhou em dezembro na c�mara alta, onde a maioria republicana votou contra.

- "Paremos com isso" -

O texto prev� proibir pessoas que est�o em uma lista de vigil�ncia terrorista ou em uma lista de exclus�o de voo de comprar armas de fogo.

O jornal Boston Globe publicou nesta quinta-feira em sua capa uma imagem impressionante de um fuzil sobre o qual escreveu "paremos com isso".

O candidato republicano � Casa Branca Donald Trump sugeriu na quarta-feira que poderia ser favor�vel a este texto, com o risco de provocar uma briga com o poderoso lobby das armas e seu partido.

Em Orlando e seus arredores, as vig�lias e funerais come�aram na quarta-feira, como o de Javier Jorge-Reyes, um vendedor de 40 anos de origem porto-riquenha.

No est�dio da cidade, o Camping World Stadium, onde foi instalado um centro de assist�ncia aos sobreviventes e parentes das v�timas, dezenas de pessoas vieram em busca de ajuda para lidar com os diversos procedimentos administrativos necess�rios.

As manifesta��es tamb�m continuaram na quarta-feira, como o evento de caridade organizado no club gay Southern Nights, destinado a angariar fundos para a equipe do Pulse, a boate alvo do ataque.

Uma mensagem era retransmitida quase simultaneamente na igreja Trinity Downtown, durante uma reuni�o de ora��o. O pastor carism�tico Billy Brath explicou que foi v�rias vezes ao Pulse, elogiando o apoio da cidade de Orlando � comunidade LGBT.

Quanto a investiga��o, o promotor Lee Bentley n�o quis fornecer detalhes sobre um eventual processo contra a esposa de Omar Mateen, Noor Salman. Uma equipe estuda atualmente os elementos relativos ao caso para determinar se s�o suficientes para acus�-la.

Noor Salman poderia estar ciente das inten��es de seu marido, sem informar as autoridades. O promotor tamb�m j� avisou que n�o tolerar� amea�as contra a comunidade mu�ulmana, ap�s den�ncias de v�rios ataques de cunho racista.


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