
A filha mais velha da brasileira, Kayla, nascida na Su��a, teve a morte confirmada pelo consulado su��o em Nice na sexta-feira (15), segundo a fam�lia. A m�e de Elizabeth, In�s Gyger, publicou em sua p�gina no Facebook fotos e dizeres em homenagem � filha e � neta. “Aqui termina a �ltima p�gina do livro da vida. Descansem em paz. Voc�s est�o juntas”, dizia um dos posts.
De acordo com o Itamaraty, dois funcion�rios do Consulado-Geral do Brasil em Paris – um diplomata e um agente consular – devem se deslocar ainda hoje da capital francesa para Nice, com o objetivo de prestar assist�ncia � fam�lia de Elizabeth e de outras eventuais v�timas. N�o h� ainda informa��es oficiais sobre brasileiros feridos no ataque.
Elizabeth morava na Su��a e estava em Nice a passeio com o marido Silyan Solioz com as tr�s filhas. Djulia, de quatro, e Kimea, de sete meses, foram salvas pelo pai. Silyan, que � su��o, e as duas filhas est�o internados em um hospital da Funda��o Lenval, em Nice, onde recebem atendimento psicol�gico. Ambos devem ser liberados hoje.
Ana Cl�udia de Assis Ribeiro, irm� de Elizabeth, a m�e, Maria In�s, e outra irm�, Ana Margareth, viajaram at� Nice para encontrar a fam�lia e tentar localizar Elizabeth. Elas tinham esperan�a de achar a carioca internada em algum outro hospital da cidade, mas testes de DNA confirmaram que ela est� entre os mortos no ataque terrorista.
A carioca Elizabeth morava na Su��a desde 1998, quando In�s mudou-se com as filhas para a cidade de Orbe. A brasileira, o marido e as tr�s crian�as, nascidas na Su��a, estavam de f�rias em Nice, onde ficariam at� o in�cio de agosto. O ataque em Nice provocou 84 mortes e h� 85 feridos, 18 deles em estado grave.
"Mais esfor�os"
O presidente interino, Michel Temer, pediu nesse domingo ao minist�rio das Rela��es Exteriores para "redobrar os esfor�os" para auxiliar os brasileiros atingidos no atentado em Nice.
"Todos os meios do governo federal ser�o colocados � disposi��o das fam�lias em busca de informa��es e para atender suas eventuais demandas por aux�lio neste momento", destacou a Presid�ncia em um comunicado, divulgado ontem.
Dois brasileiros permanecem desaparecidos, mas o Minist�rio das Rela��es acredita que sejam pessoas que simplesmente n�o avisaram os familiares que est�o a salvo, e n�o poss�veis v�timas.
Ao menos outros dois brasileiros ficaram feridos no ataque, cometido pelo tunisiano identificado como Mohamed Lahouaiej-Bouhlel, e reivindicado pelo grupo extremista Estado Isl�mico (EI). (Com ag�ncias)