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Estado de Minas

Macri chama crimes da ditadura de guerra suja e diz que Bonafini est� 'transtornada'


10/08/2016 16:07

O presidente argentino, Mauricio Macri, definiu como uma "guerra suja" o terrorismo de Estado da �ltima ditadura militar (1976-1983) e chamou de "transtornada" a l�der das M�es da Pra�a de Maio, Hebe Bonafini, em uma entrevista nesta quarta-feira ao site BuzzFeed.

Macri, impulsionador das novas plataformas digitais para expressar mensagens diversas, concedeu uma entrevista - transmitida ao vivo por v�rios meios de comunica��o locais - e respondeu perguntas sobre os julgamentos de lesa-humanidade, os desaparecidos da �ltima ditadura, pobreza, entre outros assuntos que continuam dividindo a sociedade argentina.

Ao ser consultado sobre seu apoio ou rejei��o aos julgamentos de lesa-humanidade contra os repressores da ditadura, o presidente de centro-direita disse: "� importante saber bem o que aconteceu e dar o direito aos familiares que saibam definitivamente depois dessa horr�vel trag�dia, que foi essa guerra suja, que saibam o que foi que aconteceu".

O conceito de "guerra suja" tem sido o argumento dos genocidas que atribu�ram os crimes de lesa-humanidade a danos colaterais, justificados no auge de um suposto confronto entre o Estado e organiza��es armadas de esquerda.

Ele tamb�m foi questionado sobre as cr�ticas que Bonafini fez contra ele e a pol�mica sobre o n�mero de desaparecidos durante a ditadura - que os organismos de direitos humanos estimam em 30.000.

"J� tem algum tempo que n�o respondo (a Bonafini). Ela est� transtornada, diz barbaridades fora de lugar h� v�rios anos", disse.

Macri rejeitou que Bonafini seja v�tima de uma persegui��o ideol�gica pela causa judicial na qual est� sendo investigada, por suposta fraude com fundos p�blicos destinados � constru��o de moradias sociais.

"Ela est� envolvida em feitos de corrup��o graves e todos temos que ser iguais diante da justi�a, mas v�-se que ela n�o interpreta da mesma maneira", afirmou.

Quanto ao n�mero de desaparecidos, respondeu: "N�o tenho ideia. Se foram 9.000 ou 30.000 � um debate no qual n�o vou entrar, � uma discuss�o que n�o tem sentido".

"O que aconteceu j� tem uma dimens�o: foi a pior coisa que ocorreu na nossa hist�ria, n�o faz falta um n�mero", falou.

Sobre sua posi��o com rela��o � defesa dos direitos humanos, considerou que basta ver as a��es de seu governo.

"Trabalho todos os dias (nisso) e falo pelos direitos que s�o contundentes", sustentou.


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