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Estado de Minas

EUA e China ratificam acordo de Paris sobre o clima


postado em 03/09/2016 09:07

Estados Unidos e China, os dois pa�ses que mais poluem no mundo, anunciaram neste s�bado em Hangzhou a ratifica��o do hist�rico acordo de Paris para limitar o aquecimento global, uma a��o que pode acelerar sua entrada em vigor.

"Acredito que no fim ficar� provado que este foi um ponto de viragem para nosso planeta", disse Obama em refer�ncia ao acordo de Paris de dezembro passado, que classificou como "o momento no qual decidimos salvar o planeta".

Em uma cerim�nia com seu colga Xi Jinping na cidade chinesa de Hangzhou, onde o G20 ser� realizado, os dois l�deres entregaram ao secret�rio-geral da ONU, Ban Ki-moon, os documentos que oficializam a ratifica��o.

"Deram um grande impulso para que o acordo entre em vigor. Sou otimista sobre o fato de que podemos alcan�ar isso antes do fim do ano", disse Ban.

O acordo tem o objetivo de limitar o aumento da temperatura no planeta a um m�ximo de dois graus cent�grados em rela��o aos n�veis pr�-industriais.

Para que entre em vigor em 2020, como est� previsto, ao menos 55 pa�ses que representem 55% das emiss�es mundiais precisam ratific�-lo.

Estados Unidos e China s�o os dois pa�ses que mais poluem o planeta (juntos representam 40% das emiss�es de CO2) e sua ratifica��o pode agir como um incentivo para os demais signat�rios.

At� agora apenas 24 pa�ses ratificaram o acordo, em sua maioria pequenos Estados insulares que representam apenas uma pequena parte das emiss�es (1,08%).

Obama chegou neste s�bado pouco depois das duas da tarde (03h00 de Bras�lia) � cidade chinesa, onde participar� do f�rum que re�ne pa�ses industrializados e emergentes.

- Press�o do setor privado -

O gigante asi�tico, que ainda produz mais de 70% de sua energia a partir do carv�o, � o respons�vel por cerca de 24% das emiss�es mundiais.

"China e Estados Unidos podem dar um grande passo neste s�bado anunciando os resultados de seus programas de apoio �s energias f�sseis", disse pouco antes do an�ncio Li Shuo, um especialista clim�tico pelo Greenpeace.

Esta avalia��o dos subs�dios � o primeiro passo para cort�-los, segundo o especialista. "Falar de 'vit�ria' em Paris e continuar dando generosos subs�dios n�o seria compat�vel" com o acordo e inclusive "hip�crita", acrescentou.

A China � o pa�s que mais investe em energia solar, mas ao mesmo tempo as autoridades seguem aprovando a constru��o de centrais de carv�o (ao menos 150 novos projetos em 2015).

Entre 2004 e 2014, a China dobrou seu consumo de carv�o, que alimenta seu persistente problema de polui��o.

Em Hangzhou, para garantir um c�u azul durante a c�pula, as autoridades de Pequim fecharam durante duas semanas as f�bricas em um raio de 300 quil�metros ao redor da cidade.

Segundo a ONG Climate Transparency, para alcan�ar o objetivo de limitar o aumento da temperatura global a +2�C at� 2030, as grandes pot�ncias ter�o que multiplicar ao menos por seis seus objetivos atuais de redu��o de emiss�es.

A aplica��o dos acordos de Paris interessa n�o apenas aos governos, mas tamb�m ao setor privado.

Um grupo de institui��es e empresas que representa 13 trilh�es de d�lares de investimentos pediram no fim de agosto ao G20 que o ratifique para evitar os riscos financeiros relacionados �s mudan�as clim�ticas, como inunda��es, secas ou o aumento do n�vel do mar.

Tr�s grandes companhias de seguros (Aviva, Aegon e MS Amlin) tamb�m pediram para colocar fim �s energias f�sseis.

Segundo o Instituto Climate Analytics, 34 pa�ses, entre eles Brasil, Canad�, Indon�sia e Jap�o, se comprometeram a ratificar o texto de Paris antes do fim de 2016.


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