As autoridades espanholas investigavam nesta segunda-feira o caso do casal e dois filhos brasileiros que fora encontrados esquartejados no domingo em uma casa a 60 km de Madri.
Os dois meninos tinham 4 e 1 anos, segundo a Guarda Civil, que privilegia a pista de um ajuste de contas.
Os agentes n�o encontraram sinais de que os assassinos tenham for�ado a entrada da casa da fam�lia no povoado de Pioz, prov�ncia de Guadalajara.
Os investigadores calculam que os corpos se encontravam na casa h� cerca de um m�s.
"A entrada n�o foi for�ada, nem qualquer tipo de janela, porta, nada", indicou o porta-voz da Guarda Civil.
"Temos a investiga��o sob segredo judicial, e ainda n�o esclarecemos as causas. Parece que foi feito por profissionais", acrescentou o porta-voz.
Apesar do sigilo sum�rio da investiga��o, as autoridades especulam sobre um poss�vel ajuste de contas.
"Tudo indica que pode ter sido um ajuste de contas", declarou � imprensa Jos� Juli�n Gregorio, delegado do governo em Castilla-La Mancha, regi�o em que se encontra Pioz.
Segundo a imprensa espanhola, os corpos esquartejados foram achados em bolsas de pl�stico fechados com uma fita adesiva.
A Guarda Civil foi alertada no domingo por um vizinho, que informou sobre o mau cheiro que emanava da casa, situada numa zona residencial na periferia desta localidade de menos de 4.000 habitantes.
Segundo ainda a Guarda Civil, h� elementos intrigantes no crime que dever�o ser investigados.
"O que est� claro � que a forma com que os corpos foram achados indica uma inten��o de n�o deixar pistas e depois se desfazer deles", afirmou Jes�s Garc�a, tenente-coronel e investigador da Guarda Civil.
"D� a impress�o de que algo foi abortado em um determinado momento, porque n�o � l�gico que os cad�veres ficassem ali, dentro de casa", acrescentou.
V�rios vizinhos entrevistados na tv indicaram que a fam�lia alugava a casa e que foram pouco vistos desde que se mudaram para l� no final de julho.
A casa, que possui uma piscina, foi isolada pelas for�as de seguran�a. Ela se encontra numa zona residencial, com vigil�ncia 24 horas por dia.
Segundo Sandra Mar�n, vice-prefeita de Pioz, as pessoas est�o muito preocupadas com o ocorrido, e o ambiente � desolador.
A prefeitura da localidade decretou dois dias de luta, e na ter�a-feira ser� observado um minuto de sil�ncio ao meio-dia.
