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Estado de Minas

Parlamento venezuelano debater� caso de sobrinhos da primeira-dama condenados nos EUA


postado em 21/11/2016 16:22

O Parlamento venezuelano, de maioria opositora, discutir� na ter�a-feira o caso de dois sobrinhos da primeira-dama, Cilia Flores, dados como culpados nos Estados Unidos de planejarem o envio de coca�na para este pa�s.

"Ser� levado � Assembleia o debate dos senhores Flores, que disseram ter usado o hangar presidencial para sair da Venezuela com drogas. Isso � muito grave", declarou nesta segunda-feira a jornalistas o deputado opositor Tom�s Guanipa durante um protesto em frente ao Supremo Tribunal de Justi�a.

O secret�rio-executivo da coaliz�o opositora Mesa de la Unidad Democr�tica (MUD), Jes�s Torrealba, opinou que o caso de Efra�n Campos Flores e Franqui Francisco Flores de Freitas deveria ser investigado pela justi�a venezuelana.

"Ao longo de suas declara��es, fizeram v�rias afirma��es que poderiam envolver estruturas e funcion�rios do Estado venezuelano", advertiu.

Torrealba pediu que esclare�am o motivo de essas pessoas terem passaportes diplom�ticos e usarem a rampa do avi�o presidencial no Aeroporto Internacional Sim�n Bol�var de Maiquet�a.

O governo venezuelano n�o comentou a declara��o de culpa contra os jovens. O presidente Nicol�s Maduro ignorou o assunto no domingo durante seu programa semanal de televis�o em que esteve acompanhado de sua esposa.

Henrique Capriles, governador do estado de Miranda e um dos principais dirigentes da MUD, exigiu uma explica��o.

"Nicol�s Maduro ir� explicar ao pa�s o fato de dois venezuelanos em julgamento por tr�fico terem passaportes diplom�ticos?", escreveu Capriles no Twitter.

Na �ltima sexta-feira, um juiz americano declarou os sobrinhos da primeira-dama como culpados de conspira��o para levar 800 quilos de coca�na para os Estados Unidos e de conspira��o para produzir e distribuir a droga no pa�s.

A Corte fixou como data poss�vel da senten�a o dia 7 de mar�o. A pena m�nima � de 10 anos de pris�o e a m�xima � de pris�o perp�tua.

A senten�a pode ser apelada pela defesa.

Os advogados dos acusados - presos h� um ano em uma opera��o encoberta no Haiti - asseguraram durante o julgamento que seus clientes foram v�timas de uma arma��o planejada por informantes inescrupulosos e mentirosos da DEA e que ca�ram nela por serem "est�pidos" e "jovens".


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