EUA e UE condenam ataque com caminh�o que matou quatro pessoas em Jerusal�m

Jerusal�m, 08 - O Departamento de Estado dos EUA condenou neste domingo, "nos termos mais fortes poss�veis", o ataque com caminh�o que matou quatro militares israelenses. A Uni�o Europeia tamb�m condenou o atentado e "qualquer elogio ou incita��o a ataques terroristas". Um palestino atirou o caminh�o que dirigia contra um grupo de soldados israelenses em um local tur�stico popular de Jerusal�m neste domingo. O ataque feriu outros 17 militares.

A Casa Branca divulgou sua pr�pria condena��o do atentado. O porta-voz do Conselho de Seguran�a Nacional, Ned Price, disse que as autoridades norte-americanas "oferecem total apoio aos nossos parceiros israelenses" na determina��o dos respons�veis pelo crime. "Tais atos covardes nunca podem ser justificados, e pedimos a todos que enviem uma mensagem clara e inequ�voca de que o terrorismo nunca deve ser tolerado", disse Price.

O ataque ocorreu ao longo de um ponto no bairro Armon Hanatziv que oferece uma vista deslumbrante da cidade. O ex�rcito israelense disse que os soldados estavam participando de uma viagem educacional. Tr�s cadetes e uma oficial foram mortos. Dos quatro mortos, tr�s eram do sexo feminino.

O ataque ocorreu em um momento de fortes tens�es em Jerusal�m. Ao visitar o local de ataque, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que h� forte evid�ncia de que o agressor era um defensor do Estado Isl�mico e sugeriu uma liga��o com ataques anteriores com ve�culos na Europa. "Sabemos que h� uma sequ�ncia de ataques terroristas. Definitivamente, poderia haver uma conex�o entre eles, da Fran�a a Berlim e agora Jerusal�m", afirmou. Netanyahu n�o apresentou evid�ncias para apoiar a alega��o.

O agressor foi identificado como Fadi Qunbar, de 28 anos, do bairro palestino de Jabel Mukaber, no leste de Jerusal�m - perto do local do ataque. O bairro tem esporadicamente sido palco de violentos confrontos entre residentes e for�as de seguran�a israelenses. Netanyahu ordenou o fechamento do bairro. A m�dia israelense disse que o gabinete de seguran�a decidiu destruir a casa do agressor e adiar a libera��o de seu corpo.

Parentes e vizinhos disseram que Qunbar, pai de quatro filhos, praticava uma vers�o ultraconservadora do Isl�, conhecida como salafismo, e n�o tinha la�os conhecidos com grupos militantes. O salafismo � dividido em linhas pac�ficas e violentas - no caso das �ltimas, promove ideias pr�ximas �s do Estado Isl�mico. Nem o Estado Isl�mico nem outro grupo reivindicaram o ataque deste domingo. Fonte: Associated Press.