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Estado de Minas

Beb� de tr�s progenitores nasce na Ucr�nia atrav�s de nova t�cnica


postado em 18/01/2017 18:46

Um beb� de um casal inf�rtil nasceu na Ucr�nia ap�s o primeiro uso de uma nova t�cnica que utiliza o DNA de tr�s progenitores, disse a chefe de uma cl�nica de fertilidade de Kiev nesta quarta-feira.

O menino foi concebido usando o DNA de sua m�e e o de seu pai, mas tamb�m o de uma doadora de �vulos, atrav�s de uma t�cnica chamada transfer�ncia pronuclear, disse Valeriy Zukin, diretora da cl�nica de fertilidade privada Nadiya, em Kiev.

"� o primeiro nascimento (usando) a transfer�ncia pronuclear em todo o mundo", disse Zukin � AFP.

A cl�nica disse em um comunicado que a m�e, de 34 anos, deu � luz um menino saud�vel em 5 de janeiro, depois de tentar engravidar durante mais de 15 anos e tendo passado por v�rias tentativas fracassadas de fertiliza��o in vitro (FIV).

Os �vulos da mulher foram fertilizados com o esperma do parceiro, mas depois seus n�cleos foram transferidos para um �vulo de uma doadora cujo n�cleo havia sido removido.

Como resultado do procedimento, o �vulo ficou quase inteiramente composto de material gen�tico do casal, com uma quantidade muito pequena (cerca de 0,15%) do DNA da doadora.

Zukin disse que espera que a t�cnica de transfer�ncia pronuclear possa ajudar outras mulheres cujos embri�es param de se desenvolver em um est�gio muito inicial durante os ciclos de FIV.

O menino � considerado o segundo beb� "de tr�s pais" do mundo, depois de um beb� que nasceu no M�xico em 2016 atrav�s de uma t�cnica diferente que tamb�m usa o DNA de tr�s progenitores.

Zukin disse que o m�todo de transfer�ncia pronuclear poderia ser usado para ajudar mulheres que sofrem de uma condi��o rara chamada deten��o embrion�ria.

Ela estima que cerca de dois milh�es de mulheres em todo o mundo tentam ter um beb� com a FIV por ano, e cerca de 1% delas sofrem de deten��o embrion�ria.

"Aproximadamente entre 10.000 e 20.000 mulheres por ano poderiam ser potenciais candidatas para usar este m�todo", disse Zukin.

Especialistas pediram cautela sobre a utiliza��o do m�todo como um tratamento de fertilidade, ressaltando que este se destinava a pessoas com um risco muito alto de transmitir uma doen�a gen�tica grave.

"Precau��o e uma avalia��o de seguran�a s�o exigidas antes do uso generalizado desta tecnologia", disse Yacoub Khalaf, diretor da Unidade de Concep��o Assistida no Hospital Guy's e St Thomas' em Londres, citado pelo site Science Media Center.


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