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Estado de Minas

Grande Barreira de Coral pode nunca se recuperar do branqueamento

Temperaturas recordes em 2015 e 2016 levaram a um epis�dio de branqueamento sem precedentes


postado em 15/03/2017 19:07 / atualizado em 15/03/2017 21:50

A Grande Barreira de Coral australiana pode nunca se recuperar do branqueamento de corais causado pelo aquecimento global no ano passado, revela nesta quarta-feira um estudo, que pede uma a��o urgente diante dos esfor�os de conserva��o ineficazes.


Temperaturas recordes em 2015 e 2016 levaram a um epis�dio de branqueamento sem precedentes, que ocorre quando corais estressados expelem as algas que vivem em seu tecido e fornecem alimentos a eles.


O coral branqueado � mais suscet�vel a doen�as e, sem tempo suficiente para se recuperar - o que pode levar uma d�cada ou v�rias dependendo da esp�cie -, pode morrer.


Para o novo estudo, publicado na revista cient�fica Nature, uma equipe internacional examinou o impacto de tr�s grandes eventos de branqueamento - em 1998, 2002 e 2016 - sobre o comprimento total do recife, de 2.300 quil�metros.


Os pesquisadores descobriram que em 2016, a propor��o de recifes que experimentaram branqueamento extremo foi mais de quatro vezes maior do que nos dois epis�dios anteriores.


Somente 9% escaparam totalmente do branqueamento, em compara��o com mais de 40% em 2002 e 1998.


De acordo com os pesquisadores, as chances da Grande Barreira de Coral retornar � sua estrutura pr�-branqueamento "s�o pequenas, dada a escala dos danos que ocorreram em 2016 e a probabilidade de que um quarto evento de branqueamento ocorra na pr�xima d�cada ou na seguinte, enquanto as temperaturas globais continuam subindo".


No in�cio deste m�s, os pesquisadores alertaram que o recife estava experimentando um segundo ano consecutivo sem precedentes de branqueamento.


A prote��o local do recife "oferece pouca ou nenhuma resist�ncia" ao calor extremo, escreveram os cientistas.


Os esfor�os atuais se concentram na melhoria da qualidade da �gua e na gest�o das pescas, mas "mesmo os recifes mais protegidos e as �reas quase puras s�o altamente suscept�veis ao estresse t�rmico severo", disseram.


As descobertas t�m implica��es importantes para os esfor�os de conserva��o dos recifes de corais.


"Refor�ar a resili�ncia se tornar� mais desafiador e menos eficaz nas pr�ximas d�cadas, porque as interven��es locais n�o tiveram nenhum efeito discern�vel na resist�ncia dos corais ao estresse t�rmico extremo", disse o estudo.


A �nica solu��o, argumentaram os pesquisadores, � a "a��o urgente e r�pida" para limitar o aquecimento global que, segundo previs�es, deve aumentar ainda mais as temperaturas da �gua e as mortes de corais.


No Acordo de Paris, adotado em dezembro de 2015, 195 pa�ses se comprometeram a limitar o aquecimento global m�dio abaixo de 2ºC, em rela��o aos n�veis pr�-industriais, reduzindo a queima de combust�veis f�sseis.


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