O secret�rio de Estado Rex Tillerson anunciou a grupos de direitos que os Estados Unidos abandonar�o o Conselho de Direitos Humanos das Na��es Unidas a menos que haja uma "reforma consider�vel", segundo uma carta obtida pela AFP nesta quarta-feira.
Os Estados Unidos foram escolhidos para fazer parte dos 47 membros do Conselho, �rg�o principal da ONU para promover e proteger os direitos humanos a n�vel mundial, por um per�odo de tr�s anos, que termina em 2019.
Em carta dirigida a oito grupos de direitos, Tillerson disse que a administra��o americana continua "avaliando a efic�cia do Conselho de Direitos Humanos da ONU" que se re�ne atualmente em Genebra.
"Podemos n�o compartilhar uma vis�o comum sobre isto, dado a conforma��o dos membros", disse. Os membros do Conselho incluem China e Cuba, que foram criticados pelos Estados Unidos por suas pr�ticas.
"Ainda que seja a �nica organiza��o dedicada aos direitos humanos, o Conselho de Direitos Humanos exige uma reforma consider�vel para que continuemos a participar".
Tillerson afirmou que os Estados Unidos continuar�o pressionando com sua "obje��o forte e de princ�pios � agenda parcial do Conselho de Direitos Humanos contra Israel".
A administra��o do presidente Donald Trump prometeu defender Israel na ONU e recha�ou a ado��o por parte do Conselho de resolu��es que criticam seu aliado no Oriente M�dio.
Tillerson n�o afirmou quando ir� decidir se v�o manter ou n�o o lugar dos Estados Unidos no Conselho, enquanto os grupos de direitos exigem que o pa�s mantenha seu assento e continue sendo uma voz para os direitos humanos a n�vel mundial.
O governo de Barack Obama teve um papel-chave em alguns dos maiores sucessos do Conselho, como as investiga��es inovadoras sobre as atrocidades na S�ria e na Coreia do Norte.
"Os Estados Unidos fazem parte integral do Conselho de Direitos Humanos", disse o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, em rea��o.
A carta foi enviada ao instituto Jacob Blaustein, ao Better World Campaign, ao Comit� para os Direitos Humanos na Coreia do Norte, ao Freedom House, ao Freedom Now, ao Human Rights First, ao Human Rights Campaign e para a United Nations Association of the United States of America.
