(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Inspetores sanit�rios mostram pouca preocupa��o com qualidade da carne

Coordenadora do Laborat�rio Municipal de Sa�de P�blica do Rio de Janeiro, Roberta Ribeiro, afirma que objetivo � tranquilizar o p�blico


postado em 20/03/2017 20:46 / atualizado em 20/03/2017 21:53

Em meio ao esc�ndalo da carne que amea�a uma das maiores ind�strias do Brasil, tr�s cientistas do governo mostraram pouca preocupa��o com uma pilha de carne picada em uma bandeja de laborat�rio.


"Isso parece muito bom", disse Roberta Ribeiro, coordenadora do Laborat�rio Municipal de Sa�de P�blica do Rio de Janeiro, enquanto olhava para o monte avermelhado de carne.


Ribeiro disse que os inspetores deram in�cio a uma campanha para avaliar os vendedores de carne em todo o Rio, em resposta �s alega��es de que grandes frigor�ficos estavam falsificando certificados de sa�de e mascarando carne estragada para exporta��o.


"Com todas as not�cias na m�dia, com tudo o que aconteceu, decidimos intensificar nossa opera��o", disse Ribeiro.


Mas os cientistas, que trabalham em uma instala��o de alta tecnologia, n�o esperam encontrar grandes problemas.


A higiene da produ��o brasileira de alimentos "� boa, acho que geralmente isso n�o � uma preocupa��o. Ent�o, quando h� uma opera��o policial como essa, ela se torna um esc�ndalo", disse Ribeiro.


Quando lhe perguntaram se as revela��es tinham feito com que ela pensasse duas vezes antes de comer carne produzida no Brasil ou de ir a uma churrascaria, Ribeiro, de 34 anos, riu.


"Eu sou carn�vora", disse.


A pol�cia alega que a gigante do setor BRF e outras empresas exportaram carnes aprovadas por inspetores subornados para deixar passar produtos estragados ou alterados. As pr�ticas supostamente inclu�am misturar papel�o com a carne de frango.


O laborat�rio no Rio, equipado com um dispositivo de captura de imagens em 3D e outros aparelhos complexos, testa a comida vendida localmente.


"Estamos procurando corpos estranhos e se o produto foi alterado, ou mascarado com uma subst�ncia ilegal", disse Ribeiro.


O objetivo para os inspetores agora, diz Ribeiro, � tranquilizar o p�blico.


Ela concorda com a insist�ncia do presidente Michel Temer de que as vendas de carne ruim s�o uma exce��o � regra e que os consumidores n�o devem se preocupar excessivamente.


"Temos mais ou menos 4.850 f�bricas de processamento, apenas tr�s delas foram fechadas e 18 ou 19 ser�o investigadas", disse Temer na segunda-feira.


O agroneg�cio brasileiro n�o pode ser desacreditado por causa de "um pequeno grupo", acrescentou.


Os cientistas do laborat�rio do Rio n�o t�m certeza de se a carne � particularmente perigosa quando se trata de riscos para a sa�de.


"Eu acho que o peixe � a �rea mais problem�tica, porque se deteriora muito rapidamente", disse Julia Sim�es, colega de Ribeiro, citando as feiras ao ar livre da cidade, onde o produto fica exposto ao sol tropical.


"O peixe � �timo, mas tamb�m tem muitos contaminantes", disse Ribeiro. "As pessoas dizem para comer muito vegetais, mas eu n�o concordo, h� agrot�xicos. Voc� controla a �gua, o solo?"


Sim�es tentou pensar em algum alimento em que haja garantia de pureza, mas n�o conseguiu.


"Realmente, a comida apresenta um risco", disse.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)