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Estado de Minas

EUA ataca regime s�rio e R�ssia denuncia agress�o a 'Estado soberano'


postado em 07/04/2017 03:37

Os Estados Unidos dispararam dezenas de m�sseis nesta quinta-feira contra alvos na S�ria, em resposta a um ataque com armas qu�micas atribu�do ao regime de Bashar al Assad, provocando uma forte rea��o da R�ssia, que qualificou a a��o americana de "agress�o a um Estado soberano".

O presidente americano, Donald Trump, justificou o ataque afirmando que "usando g�s sarin, Assad tirou a vida de homens, mulheres e crian�as indefesos". "Para muitos, foi uma morte lenta e brutal, incluindo beb�s assassinados cruelmente".

"Esta noite ordenei um bombardeio contra a base a�rea da qual partiu este ataque. Isto atende aos interesses vitais da seguran�a nacional dos Estados Unidos, que devem prevenir e deter o uso de armas qu�micas letais".

"N�o pode haver d�vidas sobre o fato de que a S�ria utilizou armas qu�micas proibidas, violou seus compromissos com a Conven��o de Armas Qu�micas e ignorou as advert�ncias do Conselho de Seguran�a das Na��es Unidas".

"Pe�o a todas as Na��es civilizadas que se unam a n�s para buscar o fim do derramamento de sangue na S�ria e tamb�m para acabar com o terrorismo, de qualquer tipo". "Esperamos que enquanto os Estados Unidos defenderem a justi�a; a paz e a harmonia prevale�am no final".

O presidente russo, Vladimir Putin, reagiu qualificando o ataque de agress�o a um estado soberano, que viola as normas do direito internacional" e foi baseado em "pretextos inventados".

Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, "esta a��o de Washington causa um dano consider�vel nas rela��es russo-americanas, que j� se encontram em um estado lament�vel".

Uma oficial do Pent�gono informou que 59 m�sseis de cruzeiro Tomahawk foram disparados contra a base a�rea de Shayrat, de onde segundo Washington partiu o ataque qu�mico, que deixou 86 mortos, incluindo vinte crian�as.

Outro oficial revelou que os Tomahawk foram lan�ados dos navios de guerra USS Porter e USS Ross, que navegavam no leste do Mar Mediterr�neo.

Segundo o Observat�rio S�rio dos Direitos Humanos (OSDH), "quatro militares, incluindo um general de Brigada da For�a A�rea", morreram no ataque. "H� ainda dezenas de feridos".

O diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman, revelou que "o aeroporto foi quase totalmente destru�do" e "a zona de estacionamento de avi�es, o dep�sito de combust�vel e pr�dio da defesa a�rea est�o pulverizados".

A base de Shayrat (Al-Chaayrate) � a segunda maior da S�ria, depois de Latakia (oeste), e abriga "avi�es Soukohi-22, Soukhoi 24 e Mig-23", de acordo com o OSDH.

Shayrat, situada cerca de 40 km a sudeste da cidade de Homs, tamb�m � apontada como um centro de fabrica��o de barris de explosivos e montagem de m�sseis com subst�ncias qu�micas.

O governador da prov�ncia de Homs, Talal Barazi, destacou que "a For�a A�rea presente no aeroporto de Shayrat constitui um apoio importante �s for�as armadas que enfrentam o grupo Estado Isl�mico (EI) na regi�o de Palmira".

O comandante Jeff Davis, porta-voz do Pent�gono, informou que "as for�as russas foram alertadas antes do ataque atrav�s da linha estabelecida".

"Os estrategistas militares americanos tomaram as precau��es necess�rias para minimizar os riscos do pessoal russo ou s�rio estacionado na base a�rea".

Os militares americanos e russos estabeleceram uma linha de comunica��o especial para trocar informa��es sobre suas respectivas opera��es na S�ria, de modo de evitar qualquer incidente entre seus avi�es.

A TV estatal em Damasco qualificou o ataque de "agress�o americana contra alvos militares s�rios com diversos m�sseis".

"Esta agress�o americana ocorre ap�s a campanha midi�tica de alguns pa�ses (...) pelo que ocorreu em Khan Cheikun", informou a ag�ncia oficial de not�cias Sana.

Um funcion�rio americano revelou que Trump informou pessoalmente ao presidente chin�s, Xi Jinping, sobre o ataque ao regime s�rio.

Trump e Xi se encontraram nesta quinta-feira em Mar-a-Lago, na Fl�rida, onde na sexta-feira haver� uma "c�pula informal" entre os dois l�deres para analisar distintos temas de interesse global.

A Coaliz�o da oposi��o s�ria "saudou o ataque e pediu a Washington que neutralize a capacidade de Assad de realizar tais ataques (qu�micos)" . "Esperamos que prossigam os bombardeios" americanos.

Na noite desta quinta-feira, o Conselho de Seguran�a das Na��es Unidas n�o conseguiu obter um acordo sobre uma declara��o envolvendo o ataque com armas qu�micas, enquanto circulavam informa��es sobre um eventual bombardeio americano � S�ria.

No final da reuni�o, o embaixador da R�ssia, Vladimir Safronkov, advertiu para os riscos de um ataque americano � S�ria.

"Se ocorrer uma a��o militar, toda a responsabilidade recair� sobre os que iniciaram uma empresa t�o tr�gica e duvidosa", disse o diplomata russo na sa�da da reuni�o.

Ap�s o ataque, o secret�rio americano de Estado, Rex Tillerson, declarou que a R�ssia falhou com suas responsabilidades.

O ataque desta quinta-feira representa um claro giro na pol�tica americana em rela��o � S�ria. H� apenas uma semana, a diplomata americana na ONU, Nikki Haley, declarou que a sa�da de Assad do poder n�o estava entre as "prioridades" de Washington.


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