A R�ssia denunciou o ataque americano contra a S�ria, que chamou de "agress�o contra um Estado soberano", enquanto os aliados de Washington aplaudiram a primeira opera��o militar dos Estados Unidos contra o regime de Damasco.
- O presidente russo Vladimir Putin considera que o bombardeio americano contra uma base a�rea do regime s�rio � uma "agress�o contra um Estado soberano" baseado "em pretextos inventados", afirmou o Kremlin, principal aliado do regime de Bashar al-Assad.
"Esta a��o de Washington causa um preju�zo consider�vel �s rela��es entre Estados Unidos e R�ssia, que j� se encontram em um estado lament�vel", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.
- Ir�, outro aliado de Damasco, "condena energicamente" o bombardeio americano. Este ataque vai "ajudar os grupos terroristas que est�o em decl�nio e complica ainda mais a situa��o na S�ria e na regi�o", disse Bahram Ghasemi, porta-voz do minist�rio iraniano das Rela��es Exteriores.
- Israel deu apoio "total" aos Estados Unidos, ao considerar que esta � uma "mensagem forte" que Ir� e Coreia do Norte devem ouvir, segundo o gabinete do primeiro-ministro.
"Israel apoia totalmente a decis�o do presidente Trump e espera que esta mensagem de determina��o ante a atua��o infame do regime de Bashar al-Assad seja ouvida n�o apenas em Damasco, mas tamb�m em Teer�, Pyongyang e al�m", afirma um comunicado.
- O governo brit�nico "apoia completamente" o ataque dos Estados Unidos. Os bombardeios s�o "uma resposta apropriada ao ataque b�rbaro com armas qu�micas cometido pelo regime s�rio", declarou um porta-voz de Downing Street.
- Em um comunicado conjunto, o presidente franc�s Fran�ois Hollande e a chanceler alem� Angela Merkel afirmam que o presidente s�rio Bashar al-Assad tem "plena responsabilidade" do ataque dos Estados Unidos contra uma base a�rea do governo da S�ria.
"Uma base militar do regime s�rio utilizada para realizar bombardeios qu�micos foi destru�da esta noite por bombardeios americanos (...) Assad tem a plena responsabilidade", afirmam os dirigentes.
Os bombardeios americanos contra o regime s�rio como repres�lia a um suposto ataque qu�mico s�o "compreens�veis", disse o chefe da diplomacia alem�, Sigmar Gabriel, que pediu uma solu��o pol�tica com a media��o da ONU.
- A Turquia, que apoia os rebeldes, tamb�m considerou "positivo" o ataque americano, nas palavras do vice-primeiro-ministro Numan Kurtulmus.
"O regime de (Bashar al) Assad deve ser punido totalmente no plano internacional", disse.
O governo turco tamb�m pediu a cria��o de uma zona de exclus�o a�rea na S�ria.
"Para evitar a reprodu��o deste tipo de massacres (o suposto ataque qu�mico atribu�do ao regime) � necess�rio instaurar o quanto antes uma zona de exclus�o a�rea e zonas de seguran�a na S�ria", afirmou o porta-voz do presidente Recep Tayyip Erdogan, Ibrahim Kalin.
- Outro aliado de peso dos Estados Unidos na regi�o, a Ar�bia Saudita, elogiou a decis�o "corajosa do presidente (Donald) Trump" e disse "apoiar plenamente" os bombardeios, de acordo com um comunicado do minist�rio das Rela��es Exteriores.
- A China pediu a todas as partes que "evitem a deteriora��o" da situa��o na S�ria e afirmou que � contra o uso de armas qu�micas por qualquer pa�s, organiza��o ou indiv�duo, independente das circunst�ncias e do objetivo.
- O Jap�o apoiou a "determina��o" dos Estados Unidos. O primeiro-ministro Shinzo Abe considerou que o bombardeio americano "tem como objetivo evitar o agravamento da situa��o".