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Estado de Minas

Doze detidos por atentado de Londres; May culpa o extremismo isl�mico


postado em 04/06/2017 19:46

Doze pessoas foram detidas neste domingo como parte da investiga��o do atentado de s�bado � noite em Londres que deixou sete mortos, al�m dos agressores, e que foi reivindicado pelo grupo Estado Isl�mico.

Fontes m�dicas informaram que 21 das 48 pessoas feridas no atentado se encontram em estado "cr�tico" e 12 j� deixaram o hospital.

Agentes da unidade antiterrorista da Pol�cia Metropolitana realizaram a deten��o de "12 pessoas no bairro de Barking, zona leste de Londres, em conex�o com os incidentes da noite passada na London Bridge e na �rea do Borough Market", anunciou a pol�cia em um comunicado.

As opera��es prosseguiam neste bairro modesto do leste de Londres.

A ag�ncia de propaganda da organizaci�n extremista, Amaq, disse que o ataque foi cometido por um "destacamento de combatentes do Estado Isl�mico" (EI), em um comunicado divulgado neste domingo.

Na noite de s�bado tr�s homens atropelaram com uma van os transeuntes na famosa London Bridge, antes de descer do ve�culo e esfaquear v�rias pessoas no Borough Market, em uma �rea de bares e restaurantes ao redor do mercado.

A pol�cia matou os tr�s homens apenas oito minutos depois de receber o alerta sobre o incidente. At� o momento as identidades dos criminosos n�o foram divulgadas.

Entre os sete mortos est� um canadense, revelou o primeiro-ministro Justin Trudeau, e um franc�s, disse posteriormente o ministro das Rela��es Exteriores da Fran�a, Jean Yves Le Drian, acrescentando que outro cidad�o franc�s continua "desaparecido".

Entre os feridos est�o sete franceses, um espanhol com ferimentos leves, dois alem�es e um australiano, de acordo com seus respectivos governos.

Ap�s uma reuni�o extraordin�ria de seu comit� de seguran�a, May disse que o pa�s enfrenta "uma nova forma de amea�a", na qual os autores dos atentados "copiam uns aos outros" e se inspiram em "uma ideologia do mal do extremismo isl�mico".

Estas declara��es foram feitas antes da reivindica��o do grupo,

Vencer a ideologia islamita "� um dos grandes desafios do nosso tempo", completou, antes de ressaltar que a resposta n�o deve ser apenas realizar opera��es antiterroristas continuamente, e sim lev�-la ao terreno das ideias e a internet "para evitar a propaga��o".

Quase todos os partidos suspenderam a campanha neste domingo, mas esta continuar� "amanh� (segunda-feira) e as elei��es gerais acontecer�o como estava previsto na quinta-feira, 8 de junho", disse May.

Este foi o terceiro atentado no Reino Unido em menos de tr�s meses, ap�s o que deixou 22 mortos em Manchester no dia 22 de maio, ao final de um show da cantora Ariana Grande, e do ataque de 22 de mar�o perto do Parlamento, quando um homem atropelou as pessoas que caminhavam pela ponte de Westminster e depois esfaqueou um policial, com um balan�o de cinco mortos.

Neste domingo Grande se apresentou novamente em Manchester num show em homenagem �s v�timas, com um p�blico de 50.000 pessoas e sob um forte esquema de seguran�a. Tamb�m participaram Justin Bieber, Coldplay e Pharrell Williams, entre outras estrelas do pop.

- Oito minutos infernais -

"�s 22H08 (18H08 de Bras�lia) de ontem come�amos a receber avisos de que um ve�culo havia atropelado transeuntes na London Bridge", disse um porta-voz da pol�cia.

"O ve�culo prosseguiu da London Bridge para Borough Market. Os suspeitos o abandonaram e esfaquearam v�rias pessoas", acrescentou a mesma fonte.

"Policiais armados responderam rapidamente e de forma corajosa, enfrentando os tr�s suspeitos, que foram atingidos por tiros e morreram", explicou o porta-voz.

A morte dos suspeitos aconteceu "em oito minutos" desde que a Pol�cia recebeu o alerta do incidente, elogiou a mesma fonte.

Gerard Vowls, de 47 anos, que estava assistindo a final da Champions League no pub Ship, afirmou ao jornal The Guardian que viu o momento em que esfaquearam uma mulher de 10 a 15 vezes.

"Ela dizia 'me ajuda', 'me ajuda', e n�o pude fazer nada", lamentou.

Vowls jogou cadeiras, vasos e garrafas na dire��o dos agressores para tentar afast�-los da mulher.

"Eles voltaram para tentar me esfaquear. Quero saber se a mulher est� bem. Estou chorando h� uma hora e meia, dando voltas, n�o sei o que fazer", disse, muito abalado.

Outra testemunha, Alex Shellum, disse � BBC que estava em um bar na London Bridge com amigos quando "uma mulher ferida entrou e pediu ajuda".

"Ela sangrava muito no pesco�o, parecia que haviam cortado o seu pesco�o. As pessoas tentaram estancar a hemorragia".

- Trump polemiza, Sadiq Khan o ignora -

O prefeito de Londres, Sadiq Khan, afirmou neste domingo que tem coisas mais importantes a fazer que responder a uma mensagem no Twitter do presidente americano Donald Trump criticando suas declara��es sobre o atentado.

"O prefeito est� ocupado (...) Tem coisas mais importantes a fazer que responder a um tu�te desinformado de Donald Trump, que tira deliberadamente de contexto suas declara��es pedindo aos londrinos que n�o ficassem alarmados quando observassem mais policiais, incluindo policiais armados, nas ruas", disse um porta-voz de Khan.

Ap�s o atentado, Trump tuitou: "Ao menos sete mortos e 48 feridos em um ataque terrorista e o prefeito de Londres diz que 'n�o h� motivo para alarme!'".

Antes, ele aproveitou a oportunidade para pedir � justi�a que retire o bloqueio de seu projeto que pro�be a entrada de imigrantes de certos pa�ses mu�ulmanos nos Estados Unidos.

Em outra mensagem, Trump ironizou os que defendem o controle de armas.

"Voc�s percebem que n�o estamos tendo um debate sobre armas agora? Isto � porque eles usaram facas e um caminh�o!", escreveu no Twitter.


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