A fam�lia de um motorista negro morto pela pol�cia de Minnesota, cuja agonia foi transmitida ao vivo pelo Facebook, disse nesta segunda-feira ter chegado a um acordo de indeniza��o de quase tr�s milh�es de d�lares com a cidade americana que empregava o agente, que foi absolvido pela Justi�a.
A morte de Philando Castile comoveu os Estados Unidos, em meio a uma s�rie de tiroteios contra negros por parte de policiais. Sua namorada Diamond Reynolds transmitiu ao vivo no Facebook a sua agonia quando sua camisa estava manchada de sangue e enquanto o agente continuava gritando e dando ordens com a sua arma.
Jeronimo Yanez, de 29 anos, foi absolvido no in�cio deste m�s no julgamento pela morte de Castile, de 32 anos, durante uma blitz no ano passado, depois que o motorista informou ao policial que levava uma arma e tinha permiss�o legal para port�-la.
O valor de 2,9 milh�es de d�lares dado pelo munic�pio de Saint Anthony, um sub�rbio de Saint Paul, capital de Minnesota, evitou um julgamento federal de direitos civis, "que poderia ter demorado anos para ser processado nos tribunais, aumentando o sofrimento da fam�lia e da comunidade", segundo um comunicado publicado nesta segunda-feira pela cidade e pelos advogados da fam�lia Castile.
"Nenhuma quantia de dinheiro poderia substituir Philando", diz o comunicado, acrescentando que o dinheiro, que ser� pago pelo seguro da cidade e n�o com fundos fiscais, poderia ser utilizado para criar uma funda��o em nome de Castile.
O v�deo do tiroteio gravado pela patrulha, publicado na semana passada, mostra o di�logo entre Yanez e Castile e acaba menos de um minuto antes do policial atirar contra a v�tima a uma curta dist�ncia.
Depois que Yanez foi absolvido pela Justi�a, a cidade de Saint Anthony disse que n�o voltaria a empreg�-lo como policial.
A senten�a, que despertou novos protestos em Minnesota, foi a primeiro de uma s�rie de tr�s processos em uma semana em que os ju�zes americanos n�o conseguiram condena��es contra agentes em tiroteios, revelando as dificuldades de processar tais casos, inclusive quando h� v�deos como evid�ncia.