(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Lenda de Elvis, o 'rei do rock', perdura 40 anos ap�s sua morte


postado em 14/08/2017 17:16

Elvis Presley, o rei do rock e lenda americana que transformou a cultura popular e vendeu mais de um bilh�o de discos no mundo, � idealizado mais do que nunca no 40� anivers�rio de sua tr�gica morte.

Estima-se que mais de 50.000 pessoas comparecer�o a Graceland, sua mans�o em Memphis, Tennessee, para homenagear o rei do rock, que morreu em 16 de agosto de 1977, aos 42 anos.

Elvis � considerado o artista mais vendido de todos os tempos, e em 2016 a revista Forbes o classificou no quarto lugar na lista das celebridades falecidas com maior receita, com 27 milh�es de d�lares.

"� a �nica pessoa dos tempos modernos que � reconhecida imediatamente pelo primeiro nome no mundo todo", disse o autor brit�nico Ted Harrison, que escreveu dois livros sobre Presley.

"Voc� diz 'Elvis' em Pequim, Nicar�gua, Est�nia ou Fiji e todo mundo sabe de quem voc� est� falando, al�m de todos os idiomas e culturas", disse � AFP.

Sua voz e estilo �nicos combinaram R&B;, blues, country, gospel e m�sica negra, desafiando as barreiras sociais e raciais do seu tempo, e seu caracter�stico movimento de quadris ao dan�ar o fez merecedor do apelido "Elvis, a P�lvis".

Transbordando estilo, carisma e sex appeal, Elvis se tornou a fantasia de milh�es de mulheres e fonte de inspira��o para todos os que chegaram depois, dos Beatles e Rolling Stones a Bruno Mars, que atualmente lidera os rankings.

"Ouvi-lo pela primeira vez foi como sair de uma pris�o", disse Bob Dylan.

No final dos anos 1960, o compositor e diretor Leonard Bernstein o qualificou de "a maior for�a cultural do s�culo XX".

- "Famoso entre os famosos" -

Sucessos como "Heartbreak Hotel", "Hound Dog", "Jailhouse Rock" e "Are You Lonesome Tonight" s�o reconhecidos imediatamente. Sua m�sica foi reeditada e relan�ada in�meras vezes desde a sua morte.

Mais de 20 milh�es de pessoas visitaram Graceland, seu lar durante duas d�cadas, desde que Priscilla, sua ex-esposa e m�e da sua �nica filha, Lisa-Marie, a abriu ao p�blico em 1982.

Cerca de 600.000 visitantes v�o ao local todos os anos, gerando cerca de 150 milh�es de d�lares adicionais � economia de Memphis. E n�o h� sinais de decl�nio: em mar�o foi inaugurado um novo complexo de entretenimento e um hotel em um pr�dio de 16 hectares, cujo investimento chegou a 45 milh�es de d�lares.

Os f�s com frequ�ncia se emocionam at� as l�grimas diante do seu t�mulo em Graceland - onde est� enterrado junto com seus pais, Gladys e Vernon, e sua av� Minnie-Mae -, que cobrem de flores e lembran�as.

"Sua m�sica transcende nossa gera��o porque n�o h� nada como 'Hound Dog'", disse Stephanie Harris, 42, uma vendedora de seguros de Michigan.

No centro de Memphis, lar do blues, pode-se comprar quase tudo com figuras de Elvis, desde uma �rvore de natal at� malas. Nos bares, Elvis de papel�o te recebem do lado de fora, e caixas de som ressoam sua m�sica.

"Ele � o famoso entre os famosos", disse Lisa Bseiso, de 36 anos, que fundou o F� Clube oficial de Elvis Presley do Catar, onde nasceu e cresceu.

"Quarenta anos depois da sua morte, continua sendo t�o amado quanto antes. Por isso � um fen�meno", acrescenta Bseiso, em Memphis para o anivers�rio da morte do cantor.

- M�sica negra -

Filho de um caminhoneiro e uma oper�ria t�xtil, Elvis nasceu em 8 de janeiro de 1935 e cresceu em uma casa de dois quartos em Tupelo, Mississippi.

Em 1948, se mudou para Memphis com seus pais e se formou no segundo grau. Gravou seu primeiro disco aos 19 anos e quase instantaneamente se transformou em uma estrela.

Os conservadores ficaram atentos � rebeldia de Elvis e � sua dan�a insinuante com movimentos de quadris e pernas. Ele cruzou a linha racial em um momento em que o fantasma da segrega��o ainda pairava sobre o sul dos Estados Unidos.

"Mais preocupante para muitos brancos foi a forma como ele se apropriou da m�sica afro-americana e a apresentou como dominante", afirma Harrison.

Depois, Elvis passou uma temporada de dois anos no ex�rcito americano durante a Guerra Fria, pelo qual foi enviado � Alemanha Ocidental e promovido a sargento. Ap�s pendurar o uniforme, se tornou um artista de fam�lia e respeit�vel.

E assim como encarnou o "american dream" - um menino humilde que acabou comprando Cadillacs para estranhos na rua por capricho -, simbolizou tamb�m a decad�ncia dos Estados Unidos.

No final da sua carreira, obeso e viciado em medicamentos, viveu totalmente recluso, � sombra do que tinha chegado a ser em outra �poca.

Seu �ltimo show foi em 25 de junho de 1977 em Indian�polis. Em 16 de agosto, foi encontrado morto no banheiro da sua casa.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)