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Estado de Minas

EUA pedem que Brasil, M�xico, Chile e Peru rompam v�nculos com Coreia do Norte


postado em 16/08/2017 18:40

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, pediu nesta quarta-feira, em Santigo, que Brasil, M�xico, Chile e Peru rompam la�os diplom�ticos e econ�micos com a Coreia do Norte a fim de aumentar o isolamento ao regime de Kim Jong-Un.

"Esperamos que Brasil, M�xico, Chile e Peru se unam a n�s para romper todos os la�os econ�micos e diplom�ticos com a Coreia do Norte e, com esse isolamento, possamos chegar a uma solu��o pac�fica na pen�nsula coreana sem armas nucleares", disse Pence em coletiva conjunta com a presidente chilena, Michelle Bachelet.

"Respeitamos o pedido dos Estados Unidos, mas o Chile mant�m as rela��es. S�o rela��es distantes com a Coreia do Norte porque aplicamos estritamente todas as san��es decretadas pelo Conselho de Seguran�a" da ONU, respondeu o chanceler chileno Heraldo Mu�oz, em declara��o � imprensa local.

Pence explicou que no caso espec�fico do Chile, gostaria que "pudesse reclassificar os vinhos como um bem de luxo", a fim de aumentar seu valor para que a Coreia do Norte n�o possa consegui-los e transform�-los em dinheiro.

A Coreia do Norte registra importa��es de vinho chileno que em 2015 chegaram a 65.000 d�lares, enquanto o M�xico vendeu petr�leo por aproximadamente 45 milh�es de d�lares, e o Peru exportou cobre por US$ 22 milh�es, segundo dados do observat�rio de complexidade econ�mica (OEC).

Pence afirmou que a "press�o econ�mica e diplom�tica" teve resultados que levam a pensar em uma poss�vel solu��o para que a Coreia do Norte finalmente abandone o seu programa de m�sseis nucleares.

Bachelet, que n�o se referiu ao pedido de Pence, expressou a sua preocupa��o com a continuidade do programa de armas nucleares da Coreia do Norte.

Tamb�m reafirmou "o seu apoio � renova��o de todos os esfor�os diplom�ticos" para obter uma solu��o pac�fica que permita cancelar o programa bal�stico norte-coreano.

As disputas entre Estados Unidos e Coreia do Norte alcan�aram o ponto m�ximo depois que Kim Jong-Un amea�ou, h� uma semana, lan�ar m�sseis pr�ximos � ilha de Guam, no Oceano Pac�fico, onde os EUA t�m uma base militar.

Isto provocou a ira do presidente Donald Trump, que assegurou uma resposta militar sem precedentes, causando o temor da comunidade internacional diante de um poss�vel conflito nuclear.

Posteriormente, Kim anunciou que prorrogaria seu plano para lan�ar m�sseis perto de Guam, o que diminuiu as tens�es.

Pence tamb�m destacou a decis�o de Kim, mas advertiu que "os Estados Unidos da Am�rica n�o permitir�o um regime irregular na Coreia do Norte que possa desenvolver um programa nuclear que alcance os Estados Unidos".

O Chile mant�m uma rela��o comercial com a Coreia do Norte, mas n�o conta com uma embaixada em Pyongyang.

- Venezuela sofre e morre -

A viagem de Pence, que come�ou na Col�mbia e seguiu pela Argentina, se enquadra em uma ofensiva diplom�tica americana contra o governo do presidente venezuelano Nicol�s Maduro, e que tem estado marcada pelas declara��es de Trump que n�o descartou a "op��o militar" para intervir na Venezuela.

Essas declara��es foram rejeitadas na Col�mbia por Juan Manuel Santos e na Argentina por Mauricio Macri, durante a visita do vice-presidente americano.

"O Chile far� tudo o que for poss�vel para apoiar os venezuelanos a encontrar o caminho pac�fico para restabelecer sua democracia, mas o Chile n�o apoiar� nem golpes de Estado, nem interven��es militares", disse a presidente Bachelet, convergindo com seus contrapartes de Col�mbia e Argentina.

O vice-presidente Pence minimizou as declara��es de Trump, argumentando que qualquer atua��o de seu pa�s se realizar� "junto a nossos aliados da regi�o", e classificou de "mensagem poderosa" a carta assinada na semana passada no Peru por 12 pa�ses da regi�o em que criticaram o que consideram uma ruptura democr�tica na Venezuela.

Em suas declara��es, Pence denunciou que "o povo de Venezuela sofre e morre" sob a "tirania" de Nicol�s Maduro e padece de uma pobreza extrema.

"Os Estados Unidos v�o usar toda sua for�a econ�mica e diplom�tica para que se restaure a democracia na Venezuela", afirmou.

Durante a visita de Pence, cerca de cem pessoas protestaram e queimaram bandeiras americanas no centro da capital chilena.

Pence viajar� ao Panam� na quinta-feira na �ltima escala de sua viagem latino-americana.


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