O principal conselheiro econ�mico de Donald Trump criticou, nesta sexta-feira, a Casa Branca por n�o ser mais firme na condena��o � viol�ncia provocada por neonazistas e supremacistas brancos nas manifesta��es de Charlottesville, Virg�nia, que deixaram uma mulher morta.
Gary Cohn, l�der do conselho econ�mico nacional da Casa Branca, � um dos mais proeminantes judeus na administra��o de Trump. Ele tamb�m � um dos funcion�rios com maior peso a se pronunciar acerca da resposta de Trump aos incidentes.
"Essa administra��o pode e tem que fazer melhor em condenar consistente e inequivocadamente esses grupos e fazer tudo que pudermos para curar as profundas divis�es que existem em nossas comunidades", disse Cohn ao Financial Times, sem citar Trump especificamente.
Cohn disse que precisou enfrentar "uma grande press�o" para deixar o governo ap�s o presidente estabelecer uma equival�ncia moral entre supremacistas brancos e os manifestantes antirracistas.
Trump disse que "os dois lados" tinham parte da culpa pela viol�ncia em Charlottesville e que havia "muita gente boa" entre os supremacistas brancos que protestavam.
O conselheiro se afastou do presidente ao dizer ao jornal que "cidad�os que lutam pela igualdade e pela liberdade nunca podem ser equiparados com supremacistas brancos ou neonazistas.
Ele tamb�m disse que decidiu n�o renunciar ao seu posto porque poderia fazer mais mantendo-se na administra��o.
"Como um patriota, fico relutante de deixar meu posto, porque sinto que tenho que honrar meu compromisso de trabalhar a favor do povo americano", disse.
"Como um judeu americano, n�o permitirei que neonazistas entoem c�nticos que dizem 'os judeus n�o v�o nos substituir' s� para esse judeu deixar seu trabalho", garantiu.
Outro judeu americano da equipe de Trump pressionado a abandonar seu cargo, o secret�rio de Tesouro Steven Mnuchin se recusou a faz�-lo e defendeu Trump.