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Estado de Minas

Coreia do Norte promete acelerar programa nuclear ap�s san��es da ONU

Ag�ncia oficial de not�cias divulgou comunicado em que diz que o pa�s asi�tico "redobrar� esfor�os para incrementar seu poderio e proteger a soberania nacional e o direito a existir"


postado em 13/09/2017 07:55 / atualizado em 13/09/2017 08:47

(foto: KENA BETANCUR / AFP)
(foto: KENA BETANCUR / AFP)

A Coreia do Norte prometeu acelerar seus programas militares, em resposta �s "mal�ficas" san��es impostas pelo Conselho de Seguran�a da ONU ap�s o sexto teste nuclear do pa�s.


"A ado��o de uma ilegal e mal�fica nova 'resolu��o de san��es' impulsionadas pelos Estados Unidos constitui uma oportunidade para que a Coreia do Norte comprove que o caminho que escolheu � absolutamente correto", declarou o Minist�rio norte-coreano das Rela��es Exteriores em nota divulgada pela ag�ncia oficial de not�cias KCNA.


A Coreia do Norte "redobrar� esfor�os para incrementar seu poderio e proteger a soberania nacional e o direito a existir", acrescentou o comunicado.


A Chancelaria norte-coreana tamb�m rejeitou a resolu��o, classificando-a de "odiosa provoca��o destinada a privar a Coreia do Norte de seu leg�timo direito � autodefesa e a sufocar seu Estado e seu povo por meio de um bloqueio econ�mico de grande envergadura".


Em Seul, o Minist�rio da Unifica��o alegou que se trata da "resposta mais moderada [de Pyongyang] a uma resolu��o do Conselho de Seguran�a da ONU".


Na segunda-feira, a ONU aprovou por unanimidade a resolu��o promovida pelos Estados Unidos e apoiada por China e R�ssia. Esta foi a oitava s�rie de san��es e pro�bem as exporta��es t�xteis da Coreia do Norte e restringem seu abastecimento em petr�leo e g�s.


Washington queria impor � Coreia do Norte um embargo total sobre suas importa��es de petr�leo e congelar os bens de seu dirigente, Kim Jong-un, mas teve de ceder para conseguir o apoio de Pequim e Moscou.


A nova resolu��o prev� limitar as entregas de petr�leo � Coreia do Norte a seu n�vel dos 12 �ltimos meses.


O texto pro�be ainda a concess�o de novas permiss�es de trabalho aos cerca de 93.000 norte-coreanos que trabalham no exterior e constituem uma importante fonte de receita para o governo.


H� pouco mais de um m�s, o Conselho havia aprovado san��es para privar o regime norte-coreano de um ter�o de sua receita, o correspondente a US$ 1 bilh�o ao ano. Neste pacote, vetava-se as exporta��es norte-coreanas de carv�o, ferro e frutos do mar, depois do lan�amento - em meados de agosto - de um m�ssil de m�dio alcance que sobrevoou o Jap�o.


Ceticismo


Alguns especialistas expressaram ceticismo a respeito do alcance do texto adotado ontem, alegando que as san��es anteriores n�o impediram o grande avan�o dos programas nuclear e bal�stico de Pyongyang.


Depois de testar dois m�sseis intercontinentais em julho, a Coreia do Norte realizou em 3 de setembro o sexto teste nuclear, o mais importante at� o momento.


O site especializado americano 38 North, ligado � Universidade Johns Hopkins, informou nesta quarta-feira que o �ltimo teste nuclear da Coreia do Norte teve, "aproximadamente", a pot�ncia de 250 quilotons, mais de 16 vezes a for�a da bomba que destruiu a cidade japonesa de Hiroshima, em 1945.


O teste foi realizado na semana passada e, segundo Pyongyang, trata-se de uma bomba de hidrog�nio capaz de ser transportada por uma ogiva de m�ssil.


"Este grande poder explosivo � pr�ximo ao limite atribu�do pelo 38 North para o s�tio de testes de Punggye-ri", acrescenta o site.


A Coreia do Sul estimou a pot�ncia do �ltimo teste em 50 quilotons, e o Jap�o, em 160 quilotons.


Segundo 38 North, imagens de sat�lite de sexta-feira passada, cinco dias ap�s o teste, revelam atividade nas entradas do t�neis em Punggye-ri, incluindo caminh�es estacionados e outros equipamentos.


"As obras podem estar mudando o prop�sito e a capacidade para novos testes nucleares subterr�neos", acrescenta.


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