O pessoal transg�nero das For�as Armadas americanas poder� continuar servindo e se alistar no ano que vem, enquanto o Pent�gono decide como implementar a proibi��o do presidente determinada pelo Donald Trump, informou um porta-voz da Defesa nesta sexta-feira.
Trump surpreendeu em julho, ao anunciar no Twitter que as pessoas trans n�o poder�o mais servir em nenhuma For�a, voltando atr�s no plano aprovado por seu antecessor, Barack Obama.
O porta-voz do Pent�gono, coronel Rob Manning, disse que o secret�rio americano da Defesa, Jim Mattis, havia ordenado aos altos funcion�rios que elaborassem um plano para implementar a proibi��o de Trump, mas este n�o deve ser apresentado ao presidente antes de 21 de fevereiro de 2018.
Um grupo de senadores - democratas e republicanos - apresentou nesta sexta-feira um projeto de lei destinado a impedir a expuls�o de militares transg�nero das For�as Armadas.
O texto visa a bloquear a decis�o de Trump de 1� de julho passado.
"O plano de implementa��o estabelecer� as normas pol�ticas e os procedimentos para encarar o servi�o militar por parte de indiv�duos transg�nero... consistente com a prepara��o militar, a mortalidade, o deslocamento e as limita��es or�ament�rias e a legisla��o aplic�vel", explicou Manning a jornalistas.
O porta-voz afirmou que a pol�tica da era Obama que permitia aos transexuais servir e receber tratamento m�dico seria mantido por enquanto.
"Os membros transg�nero do servi�o, cujo t�rmino se d� enquanto as (atuais) diretrizes est�o em vigor poderiam voltar a se alistar sob os procedimentos existentes", acrescentou.
O veto aos transg�neros de Trump j� motivou v�rias a��es legais.
A rede LGBT de pessoal militar OutServe-SLDN, que tenta combater a discrimina��o no Ex�rcito, e os defensores dos direitos civis Lambda Legal, apresentaram uma a��o e na quinta-feira, o almirante reformado Mike Mullen, ex-chefe de Estado maior conjunto, manifestou seu apoio.
"O julgamento militar pr�vio neste assunto n�o deveria ser ignorado e n�o dever�amos romper a f� dos membros do servi�o que defendem nossa liberdade, inclusive aqueles que s�o transexuais", disse, em uma declara��o.