Autoridades de sa�de da Am�rica aprovaram um plano para evitar surtos de rub�ola e sarampo, doen�as declaradas eliminadas na regi�o, mas cujos v�rus continuam em circula��o no resto do mundo, informou na quinta-feira a Organiza��o Pan-americana da Sa�de (Opas).
O continente americano foi declarado livre da transmiss�o end�mica de rub�ola e s�ndrome de rub�ola cong�nita em 2015, e de sarampo em 2016, ap�s 22 anos de medidas de combate e vacina��o em massa.
Mas o desafio nos pr�ximos anos, segundo os especialistas, � impedir a importa��o e reintrodu��o dos v�rus que causam essas doen�as, que n�o desapareceram do planeta e s�o altamente contagiosos.
Para isso, os ministros da sa�de do continente, reunidos na 29� Confer�ncia Sanit�ria Pan-americana, que termina na sexta-feira, definiram uma estrat�gia que estabelece mecanismos padronizados para responder com rapidez aos casos importados, entre outras medidas.
"As a��es se concentram em manter a imunidade da popula��o alta atrav�s da vacina��o e do fortalecimento dos sistemas de monitoramento para poder detectar rapidamente os v�rus do sarampo e da rub�ola, especialmente face a outras doen�as com sintomas similares como as causadas pelos v�rus da zika e a chikungunya", indicou a Opas em um comunicado.
Para manter a erradica��o, os n�veis de cobertura de vacina��o da popula��o devem se situar em 95% ou mais.
A Opas disse que nos �ltimos cinco anos, a cobertura regional da primeira dose da vacina contra o sarampo, a rub�ola e a caxumba se situou entre 92% e 94%. No caso da segunda dose, oscilou entre 70% e 83%.
Os especialistas alertaram sobre o aumento do n�mero de crian�as suscet�veis a contrair a doen�a, mas tamb�m sobre as disparidades de cobertura de imuniza��o no plano local, que muitas vezes ficam ocultas pelas taxas regionais.
"Em 2015, s� 49% das crian�as na Am�rica viviam em munic�pios onde a cobertura de vacina��o era de 95% ou mais", indicou a Opas.
De acordo com a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS), entre 2000 e 2015, a vacina contra o sarampo evitou cerca de 20,3 milh�es de mortes, o que a transforma em um dos melhores investimentos em sa�de p�blica.
