A hipertens�o arterial foi redefinida nesta segunda-feira (13) pela Associa��o Americana do Cora��o, que disse que a doen�a deve ser tratada mais cedo, quando atinge 130/80, e n�o o limite anterior, de 140/90.
"A hipertens�o arterial agora � definida em leituras a partir de 130 mm Hg para a medi��o da press�o arterial sist�lica, ou a partir de 80 para a medi��o diast�lica", disseram as diretrizes.
Os m�dicos agora reconhecem que as complica��es "podem ocorrer nesses n�meros mais baixos", disse a primeira atualiza��o das diretrizes abrangentes americanas sobre a detec��o e o tratamento da press�o arterial desde 2003.
O novo padr�o significa que quase metade (46%) da popula��o dos Estados Unidos ser� considerada hipertensa.
Anteriormente, um em cada tr�s americanos (32%) tinha a condi��o, que � a segunda principal causa de doen�a card�aca e acidente vascular cerebral, ap�s o tabagismo.
O limite considerado normal para a press�o arterial � de 120/80.
Uma vez que uma pessoa chega a 130/80, "j� dobrou seu risco de complica��es cardiovasculares em compara��o com aqueles que t�m um n�vel normal de press�o arterial", disse Paul Whelton, autor principal das diretrizes publicadas na revista cient�fica Hypertension, da Associa��o Americana do Cora��o, e na revista do Col�gio Americano de Cardiologia.
"Queremos ser diretos com as pessoas - se voc� j� tem uma duplica��o do risco, voc� precisa saber disso".
Ele disse que um diagn�stico da nova hipertens�o n�o significa necessariamente que uma pessoa precisa tomar medica��o, mas que "� uma luz amarela" que indica que "voc� precisa baixar sua press�o arterial, principalmente com abordagens n�o medicamentosas".
As mudan�as foram anunciadas na confer�ncia Sess�es Cient�ficas de 2017 da Associa��o Americana do Cora��o, em Anaheim, Calif�rnia.