Por Aziz EL MASSASSI - Ao menos 235 pessoas morreram nesta sexta-feira no ataque contra uma mesquita no norte do Sinai eg�pcio, realizado por homens armados no momento da grande ora��o semanal, no mais mortal ocorrido no Egito nos �ltimos anos.
O atentado, que ainda n�o foi reivindicado, aconteceu na mesquita Al-Rawda, no vilarejo de Bir al-Abed, a oeste de Al-Arish, a capital da prov�ncia do Sinai do Norte, regi�o onde as for�as de seguran�a combatem a fac��o eg�pcia do grupo jihadista Estado Isl�mico (EI).
Segundo autoridades locais, os criminosos explodiram uma bomba antes de abrirem fogo contra as pessoas na mesquita, entre elas membros do ex�rcito.
O l�der de um grupo de bedu�nos que combate o EI declarou � AFP que esta mesquita � conhecida como um local de reuni�o dos sufis, adeptos de uma corrente m�stica do Isl� considerada como her�tica pelo grupo extremista.
A presid�ncia decretou tr�s dias de luto nacional.
Desde 2013 e a destitui��o pelas For�as Armadas do presidente islamita Mohamed Mursi, grupos jihadistas, incluindo a fac��o eg�pcia do EI, atacam regularmente as for�as de seguran�a eg�pcias no Sinai do Norte.
Muitos policiais e soldados, bem como civis, j� morreram nesses ataques.
A fac��o local do EI tamb�m reivindicou v�rios ataques contra civis, incluindo crist�os e sufis.
Mais de 100 crist�os, principalmente coptas, foram mortos no �ltimo ano em ataques a igrejas ou ataques direcionados no Sinai e em todo o pa�s.
Em fevereiro, os crist�os de Al-Arich fugiram em massa ap�s uma s�rie de ataques violentos contra a sua comunidade.
Os jihadistas tamb�m decapitaram um l�der sufista no ano passado, acusando-o de praticar magia, e sequestraram v�rios seguidores do sufismo, liberados ap�s "se arrependerem".
O Egito tamb�m � amea�ado por extremistas isl�micos pr�ximos � rede Al-Qaeda que operam a partir da L�bia na fronteira oeste do pa�s.
Um grupo chamado Ansar al-Islam ("Partid�rios do Isl�" em �rabe) reivindicou uma emboscada em outubro no deserto eg�pcio que matou pelo menos 16 policiais.
O ex�rcito ent�o realizou ataques a�reos em repres�lia, matando o l�der do grupo, Emad al-Din Abdel Hamid, um oficial militar procurado depois de se juntar a um grupo afiliado � Al-Qaeda no reduto jihadista l�bio de Derna.