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Estado de Minas

China e R�ssia denunciam nova Estrat�gia de Seguran�a dos EUA


postado em 19/12/2017 11:22

Os governos de China e R�ssia reagiram duramente, nesta ter�a-feira (19), � nova Estrat�gia de Seguran�a Nacional (NSS, na sigla em ingl�s) divulgada ontem pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

No documento, China e R�ssia aparecem como "pot�ncias advers�rias", que oferecem desafios ao poderio americano.

"China e R�ssia desafiam o poder dos Estados Unidos, sua influ�ncia e seus interesses e tentam erodir a seguran�a e a prosperidade dos Estados Unidos", diz a NSS, de 68 p�ginas.

Em rela��o a Moscou, o documento tamb�m considera que o arsenal nuclear russo �, nesse momento, "a maior amea�a para a exist�ncia dos Estados Unidos".

"Qualquer pa�s, qualquer relat�rio, que distor�a os fatos, ou calunie de forma maliciosa, apenas far� isso em v�o", declarou a porta-voz do Minist�rio chin�s das Rela��es Exteriores, Hua Chunying, referindo-se a uma "mentalidade de Guerra Fria".

Na NSS de Trump, a China � vista como uma "pot�ncia revisionista", que busca superar os Estados Unidos na �sia, roubar informa��o, ou querer estender seu "sistema autorit�rio".

"Ao contr�rio das nossas esperan�as, a China expandiu seu poder �s custas da soberania de terceiros", acrescenta o texto.

"Exigimos dos Estados Unidos que parem de distorcer, propositadamente, as inten��es estrat�gicas da China e que deixem de lado no��es obsoletas, como a mentalidade de Guerra Fria e o jogo de soma zero, caso contr�rio, apenas prejudicar� a si mesmo, ou terceiros", completou Hua.

A porta-voz tamb�m fez uma vigorosa defesa da pol�tica externa de Pequim.

"A China nunca perseguir� seu pr�prio desenvolvimento �s custas dos interesses dos outros pa�ses", frisou, ressaltando, por�m, que, "ao mesmo tempo, nunca vamos desistir dos nossos interesses e direitos leg�timos".

O conte�do da nova Estrat�gia de Seguran�a Nacional contrasta com a cordial primeira visita oficial de Trump a Pequim, em novembro passado.

Nesse m�s, o presidente americano foi recebido com todas as honras na China e, ao longo da viagem, elogiou v�rias vezes o colega Xi Jinping.

Os dois pa�ses se encontram, por�m, imersos em uma intensa rivalidade comercial. Washington tomou medidas aduaneiras sem precedentes contra os produtos fabricados na China.

- Moscou repudia imperialismo

J� a R�ssia denunciou o "car�ter imperialista" do relat�rio de estrat�gia nacional e acusou Washington de se ater � vis�o de um "mundo unipolar".

"O car�ter imperialista deste documento � evidente, tanto quanto a recusa a renunciar a um mundo unipolar, uma recusa insistente", declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

O governo russo "n�o pode aceitar que tratem o pa�s como uma amea�a � seguran�a dos Estados Unidos", completou.

"No entanto, h� modestos pontos positivos. Entre eles, a vontade de cooperar com a R�ssia em �reas que correspondem aos interesses americanos", disse Peskov.

"Isto coincide com nossa abordagem, porque Moscou tamb�m busca cooperar com os Estados Unidos onde isto serviria aos nossos interesses", completou.

Ontem, ao anunciar a NSS, Trump tentou adotar um tom menos agressivo, e seu discurso elogiou a colabora��o entre os servi�os de Intelig�ncia russos e americanos. Segundo Moscou, foi poss�vel evitar um atentado em S�o Petersburgo gra�as a essa coopera��o.

"Foram capazes de deter terroristas sem qualquer perda humana", disse Trump, acrescentando que "milhares" de pessoas poderiam ter morrido.

"� assim que as coisas devem funcionar", frisou.


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