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Estado de Minas

Golpe de Estado abortado na Guin� Equatorial amea�a a sub-regi�o


postado em 04/01/2018 20:37

As Na��es Unidas v�o enviar um representante � Guin� Equatorial, ap�s autoridades do pa�s petroleiro africano anunciarem tentativa tentativa de golpe de Estado por parte de mercen�rios estrangeiros.

Fran�ois Lounceny Fall, enviado da ONU para a �frica ocidental vai manter discuss�es em Malabo na pr�xima semana, explicou um porta-voz da organiza��o, Farhan Haq.

A tentativa de golpe que a Guin� Equatorial garante ter abortado na quarta-feira � uma s�ria amea�a para toda a sub-regi�o da �frica Central, afirmou nesta quinta-feira o chefe da diplomacia chadiana, Mahamat Zen Sherif.

Mas o porta-voz da ONU comentou que, por ora, as informa��es sobre as tentativas para derrubar o presidente guineano Teodoro Obiang Nguema, h� 38 anos no poder, s�o escassas.

O embaixador chadiano, Paul Nahari Nguaryanan, explicou � AFP que mais de 65 comerciantes do pa�s foram detidos nos �ltimos dias na Guin� Equatorial.

"Foram tomadas medidas de seguran�a na fronteira. Trabalhamos em coordena��o com Camar�es e Guin� Equatorial", afirmou � AFP um oficial do governo do Gab�o, que pediu anonimato.

Na quarta, houve enfrentamentos entre das for�as de seguran�a da Guin� Equatorial e "mercen�rios" perto das fronteiras com Camar�es e Gab�o, que deixaram um morto entre os atacantes, segundo a emissora estatal, que n�o indicou o n�mero nem de onde vinham.

O ministro da Seguran�a Nacional, Nicol�s Obama Nchama, tinha anunciado pouco antes que em 24 de dezembro um grupo de mercen�rios estrangeiros - chadianos, sudaneses e centro-africanos -, enviados por partidos radicais, tentaram "atacar o chefe de Estado, que se encontrava no pal�cio presidencial de Koete Mongomo para passar o fim de ano".

- Falta de visibilidade -

"H� uma verdadeira falta de visibilidade sobre o que realmente est� acontecendo", comentou, por sua parte, uma fonte diplom�tica da regi�o falando � AFP sob anonimato.

De fato, todas as informa��es recebidas nos �ltimos dias chegaram atrav�s de canais oficiais de comunica��o governamental.

Facebook, Whatsapp e outras redes sociais - principalmente os meios de comunica��o na �frica Central - est�o bloqueados na Guin� Equatorial.

As primeiras informa��es sobre o suposto golpe come�aram a vazar na semana passada, com a deten��o pela pol�cia camaronesa de 30 homens armados, em 27 de dezembro, na fronteira com a Guin� Equatorial, perto de Ebibeyin, de acordo com fontes camaronesas e uma diplomata guin�u-equatoriana.

Al�m disso, um ex-general do ex�rcito chadiano, Mahamat Kodo Bani, foi detido em Douala nos dias seguintes, disseram fontes de seguran�a camaronensas � AFP na quinta-feira.

O embaixador da Guin� Equatorial no Chade, Enrique Nsue Anguesom, em f�rias em Ebibeyin para a temporada de f�rias, foi preso em 30 de dezembro "para a investiga��o sobre os homens detidos", disse um de seus primos na quarta-feira e um policial respons�vel que manteve o anonimato.

A Guin� Equatorial fechou suas fronteiras em Ebibeyin e enviou refor�os militares para o local, disseram fontes locais � AFP no domingo.

As autoridades da Guin� Equatorial n�o confirmaram a pris�o de Nsue Angueson, nem o fechamento das fronteiras em Ebibeyin, ou o envio de refor�os.

Desde as elei��es gerais de 12 de novembro, nas quais o poder obteve 99 das 100 cadeiras no parlamento, o partido opositor Cidad�os pela Inova��o (CI), denuncia dezenas de pris�es de seus militantes nas capitais pol�tica, Malabo, e econ�mica, Bata.

Outro partido opositor, o Converg�ncia pela Democracia Social (CPDS), pediu, em um comunicado, a liberta��o dos militantes do CI e reclamou que o governo "informe � popula��o o que est� acontecendo".

O embaixador da Guin� Equatorial em Paris, por sua vez, falou na semana passada de "uma tentativa de desestabiliza��o", enquanto que o presidente Teodoro Obiang, 75 anos, denunciou uma "guerra sendo preparada contra ele".

Obiang, que dirige seu pa�s com m�o de ferro desde sua chegada � presid�ncia mediante um golpe de Estado em 1979, � o mais antigo dos chefes de Estado do continente em termos de longevidade no poder.

Em abril de 2016 foi reeleito com mais de 90% dos votos.


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