(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Em novo livro, Brigitte Bardot explica seu amor pelos animais


postado em 24/01/2018 12:30

Em seu novo livro "Larmes de combat" ("L�grimas de combate, em tradu��o livre), a musa do cinema franc�s Brigitte Bardot, de 83 anos, conta sua luta pelos animais, que a "salvaram" da loucura das luzes da ribalta, e defende "um futuro comum" para todos os seres vivos.

"Esse testemunho registrar� para sempre minha convic��o, meu abatimento e minhas esperan�as e constitui meu legado", afirma "BB", em suas mais recentes confiss�es que chegam �s livrarias pela editora Plon.

"Nunca mais escreverei outros livros", garantiu Brigitte � AFP.

Nesse texto de quase 250 p�ginas, Brigitte Bardot evoca sua inf�ncia, seus anos nos sets de filmagem e como celebridade, seus amores, o rompimento brutal com o cinema em 1973, o c�ncer de mama.

Ela fala - longa e especialmente - sobre "o senso de sua luta" por seus amigos peludos e "pelo animal que eu sou".

"N�o fa�o parte da esp�cie humana. N�o quero fazer parte dela. Eu me sinto diferente, quase anormal", diz a atriz, que explodiu nas telonas em 1956, aos 22 anos, no filme "E Deus criou a mulher".

Ela disse sempre ter sido sens�vel � causa dos animais.

"Desde crian�a eu j� sabia, eu pressentia que era um animal", revelou, contando que foi seu primeiro marido, Roger Vadim, que abriu seus olhos para as condi��es do sacrif�cio nos abatedouros.

Sua mudan�a radical de vida se deu em 1973, o que permitiu que se dedicasse totalmente a seu "combate pioneiro" e, com frequ�ncia, incompreendido.

"A primeira parte da minha vida foi como o rascunho da minha exist�ncia", reconhece ela, acrescentando que a segunda etapa trouxe "as respostas �s quest�es que eu me fiz at� ent�o".

- Beb�s focas -

Percorrendo lembran�as e anedotas, Brigitte Bardot relata sua luta pelos filhotes de foca, a cria��o de sua funda��o e denuncia a ca�a, os zool�gicos, a cria��o industrial, os casacos de pele, ou ainda o consumo de carne de cavalo, o qual espera ver abolido "antes de (sua) morte".

A militante lembra ainda que os animais recolhidos por ela e abrigados em sua casa de La Madrague, em Saint-Tropez (sudeste da Fran�a) - onde ela se isolou h� muitos anos e onde deseja ser enterrada - s�o sua "fam�lia pr�xima".

Ela n�o se esquece de seus antigos amores, como Serge Gainsbourg, ou de suas amizades, como a escritora Marguerite Yourcenar.

Bardot tamb�m retoma pol�micas criadas por ela, ao rejeitar, por exemplo, o la�o com o filho, Nicolas, e por suas propostas para a imigra��o no pa�s.

A respeito do filho, garante que "a rela��o se normalizou".

Sobre as cinco condena��es por incita��o ao �dio racial, ela diz "nunca ter pedido a ningu�m para ser racista".

"N�o acho que alimente o �dio racial", desconversa, afirmando ser contra o degolamento praticado por judeus e mu�ulmanos. E s�.

Essas condena��es tinham como alvo a popula��o mu�ulmana, a qual - segundo ela - "nos destroem, destroem nosso pa�s impondo seus atos, ou ainda, contra "clandestinos, ou essas pessoas que profanam e tomam as igrejas de assalto para transform�-las em chiqueiros humanos".

Bardot confessa ter medo da morte e ter encontrado ref�gio em sua "rela��o pessoal com a Santa Virgem".

Ap�s sua morte, espera deixar a lembran�a de uma mulher que p�s fim ao tabu da "humanidade animal, da animalidade humana" e insiste em um "futuro comum" com todos os seres vivos.

"Minha passagem pela Terra n�o ter�, ent�o, sido em v�o. E minha alma ficar�, enfim, em paz", conclui.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)