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Estado de Minas

Maior fundo soberano do mundo faz apelo �s empresas contra a corrup��o


postado em 13/02/2018 11:54

O fundo soberano da Noruega, o maior do mundo com mais de 1 trilh�o de d�lares em ativos, pediu nesta ter�a-feira para as cerca de 9.100 empresas nas quais investe para lutarem contra a corrup��o que engole 2% da riqueza mundial, de acordo com o FMI.

"Exigimos que todas as empresas nas quais investimos adotem medidas efetivas contra a corrup��o", declarou a chefe do fundo, Yngve Slyngstad, em um comunicado.

Em um novo documento, o fundo recomenda que os conselhos administrativos de cada empresa assegurem a exist�ncia de pol�ticas anticorrup��o e que elas sejam claramente comunicadas aos funcion�rios.

As empresas tamb�m s�o convidadas a organizar forma��es apropriadas, bem como um mecanismo para denunciantes garantindo "um tratamento eficaz e confidencial no caso em que passar por um superior direto n�o seja apropriado ou se o denunciante desejar permanecer an�nimo".

A corrup��o engole anualmente cerca de 2% da riqueza global e prejudica a partilha equitativa do crescimento econ�mico, estimou em maio de 2016 o Fundo Monet�rio Internacional.

Os subornos pagos anualmente em todo o mundo totalizam entre US$ 1,5 trilh�o e US$ 2 trilh�es, o que � pr�ximo do Produto Interno Bruto (PIB) franc�s, segundo estimativa do FMI.

Destinado a aumentar as receitas petroleiras do Estado, o fundo noruegu�s - que pesava nesta ter�a-feira de manh� 8.188 trilh�es de coroas (US$ 1,028 trilh�o ou 825 bilh�es de euros) - possui capital em quase 9.150 empresas. Assim, tem 1,4% da capitaliza��o do mercado financeiro mundial.

Administrado pelo Banco da Noruega, ele obedece a regras �ticas que o impedem de investir em empresas culpadas de graves viola��es de direitos humanos, aquelas que fabricam armas nucleares ou "particularmente desumanas", carv�o ou mesmo tabaco.

Desta forma, o fundo desativou 11 empresas em 2017, incluindo dez envolvidas no setor do carv�o, segundo indicou em um relat�rio separado sobre seu balan�o �tico.

Isso eleva a 133 o n�mero de empresas em sua lista negra no final do ano, entre as quais est�o Boeing, Airbus, Wal-Mart, Rio Tinto e Philip Morris.

"Ainda n�o h� sinal de uma sa�da do fundo das areias petroleiras", lamentou no Twitter Anja Bakken Riise, presidente da ONG Framtiden in v�re hender (O futuro em nossas m�os).

Al�m dessas exclus�es com base em considera��es �ticas, o fundo desvinculou-se de seis empresas no ano passado, estimando que os efeitos adversos de suas atividades no meio ambiente (desmatamento, polui��o da �gua, etc.) eram um risco para a sua rentabilidade financeira. Entre eles, quatro produtores de �leo de palma e de soja.

Desde 2012, 216 empresas pagaram por essa pol�tica.

As decis�es do fundo t�m ainda mais impacto, j� que muitas vezes s�o imitadas por outros investidores.


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