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Estado de Minas

Venezuelanos se acorrentam em hospital para exigir rem�dios de crian�as


postado em 20/02/2018 17:54

Cerca de 20 pais de crian�as transplantadas, ou em di�lise, se acorrentaram nesta ter�a-feira (20) por v�rias horas em frente a um hospital de Caracas para exigir do governo medicamentos para seus filhos.

"Por favor, ajudem-nos, nem eu, nem meus amigos queremos morrer", implorou Carlibeth Falc�n, de 11 anos, ao lado de seu pai, acorrentado ao hospital JM de los R�os.

O homem denunciou que sua filha, trasplantada em 2016, est� h� dois dias sem tomar o medicamento que evita a rejei��o a um rim doado.

"Que n�o venham dizer que isso � um show midi�tico", declarou � imprensa Carlos Falc�n. Sua filha carregava um cartaz com a frase: "Ajuda, meu rim e minha vida est�o em risco por falta de imunossupressores".

Os pais foram recebidos por autoridades de sa�de que prometeram normalizar o abastecimento em duas semanas, indicou Falc�n, lembrando que v�rios pacientes da ala de nefrologia morreram no ano passado no JM de los R�os.

At� aqui neste ano, sete transplantados morreram por rejei��o aos �rg�os, segundo Francisco Valencia, da ONG Codevida.

Outros nove perderam o transplante e voltaram � di�lise, enquanto 30 enfrentam esse risco.

Estima-se que 3.500 transplantados "n�o t�m acesso a imunossupressores", dos 16 mil pacientes renais do pa�s, afirmou o ativista.

Al�m da falta de medicamentos para pacientes cr�nicos - cujo fornecimento � de responsabilidade do Instituto de Previd�ncia Social -, houve o fechamento de 35 das 129 unidades de di�lise, destacou Valencia.

A escassez de medicamentos para doen�as de alto custo chega a 95%, enquanto a de essenciais, como hipertensivos, � de 85%, segundo a Federa��o Farmac�utica.

O desabastecimento de insumos m�dicos chega a 85%, de acordo com v�rias ONGs, que pedem ao governo para recorrer � Organiza��o Pan-Americana de Sa�de (Opas).

O presidente Nicol�s Maduro, que recusa a oferta de pa�ses como Col�mbia de habilitar um canal humanit�rio de abastecimento de rem�dios, defende que seu governo se esfor�a para continuar a subsidiar tratamentos de alto custo, apesar da grave crise econ�mica.

Maduro afirma que a situa��o se agravou com as san��es financeiras movidas pelos Estados Unidos.

Em 30 de janeiro, ele aprovou o uso de 12,3 milh�es de euros para adquirir medicamentos hemoderivados, insumos para bancos de sangue, cateteres e reagentes para m�quinas de di�lise.


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