A Venezuela pediu para a Uni�o Europeia (UE) garantir que suas institui��es financeiras desbloqueiem fundos do pa�s, recha�ando as novas cr�ticas �s elei��es presidenciais de 20 de maio.
Em comunicado datado desta quinta-feira, o chanceler Jorge Arreaza reiterou que a UE optou por uma "subordina��o lament�vel" aos Estados Unidos, que considera o governo de Nicol�s Maduro uma "ditadura" e aplicou san��es econ�micas a autoridades e entidades.
Dirigindo-se � chefe da diplomacia da UE, Federica Mogherini, o ministro lhe pediu para "realizar as gest�es justas e correspondentes para que as institui��es financeiras europeias desbloqueiem os fundos e transa��es do Estado venezuelano".
Essas a��es seriam "um sinal de independ�ncia" das "medidas coercitivas unilaterais e ilegais" do governo de Donald Trump.
Embora Arreaza n�o tenha detalhado as institui��es nem o tipo de bloqueio, Maduro apontou para a provedora de servi�os financeiros Euroclear.
No fim de 2017, o mandat�rio garantiu que a entidade tinha 1,65 bilh�o de d�lares da Venezuela congelados, devido �s san��es de Washington.
Segundo disse, eram 450 milh�es de d�lares l�quidos e 1,2 bilh�o em t�tulos para importar alimentos e medicamentos, em grave escassez no pa�s petroleiro.
Arreaza fez o pedido em rep�dio aos questionamentos de Mogherini sobre as elei��es antecipadas de 20 de maio - que, segundo a UE, s�o marcadas por irregularidades -, nas quais Maduro buscar� um novo mandato de seis anos.
Em um comunicado nesta quinta-feira, a diplomata reafirmou a disposi��o dos 28 pa�ses europeus de adotar as "medidas apropriadas" diante de qualquer decis�o que "continue a minar a democracia venezuelana".
Ao mesmo tempo, a UE negou um convite da Venezuela para participar como observadora na vota��o.
Caracas insistiu que "o sistema eleitoral � uma das maiores fortalezas" de sua democracia e renovou o convite.
Em novembro, a UE aprovou um primeiro pacote de san��es contra a Venezuela com um embargo de armas e materiais suscet�veis de serem usado para "repress�o interna", ap�s os protestos contra Maduro que deixaram cerca de 125 mortos entre abril e julho de 2017.
Em janeiro, ampliou san��es com medidas contra sete altos funcion�rios do pa�s.