O Facebook anunciou nesta ter�a-feira que seus lucros do primeiro trimestre aumentaram 63%, o que demonstra que a rede social n�o saiu prejudicada pelo uso indevido de dados privados de seus usu�rios.
As receitas de publicidade subiram 50%, a 11,8 bilh�es de d�lares entre janeiro e mar�o, disse a empresa.
"Apesar de enfrentar grandes desafios, nossa comunidade e nossos neg�cios tiveram um s�lido come�o de 2018", disse o CEO, Mark Zuckerberg.
"Adotamos uma vis�o mais ampla de nossa responsabilidade e investimos para assegurar que nossos servi�os sejam utilizados para o bem. Mas tamb�m precisamos continuar construindo novas ferramentas para ajudar as pessoas a se conectarem, fortalecer nossas comunidades", acrescentou.
Ap�s o an�ncio, as a��es do Facebook dispararam 4,7%, a 167,33 d�lares, nas transa��es eletr�nicas ap�s o fechamento de Wall Street.
A quantidade de usu�rios mensal subiu 13%, a 2,2 milh�es no fim de mar�o, segundo a empresa.
Os resultados "deveriam por fim dar algo para os mercados (...) depois que a companhia (e seus investidores) passaram pelo mais obscuro cap�tulo da hist�ria do Facebook", disse Daniel Ives, da ag�ncia GHB Insights, em nota aos investidores.
A rede social tamb�m anunciou nesta quarta-feira a recompra de 9 bilh�es de d�lares em a��es - o que eleva seus planos de recompra para 15 bilh�es.
Os resultados s�lidos do Facebook foram anunciados em um contexto em que a briga contra o esc�ndalo que questiona a venda das informa��es de seus usu�rios.
Zuckerberg enfrentou duas interpela��es em comiss�es do Congresso, ap�s ser revelado que a empresa Cambridge Analytica, que participou da campanha eleitoral de Donald Trump de 2016, utilizou dados pessoais de 87 milh�es de usu�rios do Facebook.
Se o esc�ndalo impactou a quantidade de usu�rios, ou as receitas publicit�rios, isso n�o deve ter se refletido nos resultados do primeiro trimestre.