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Estado de Minas

Conservacionistas lutam para salvar esp�cies da extin��o


postado em 22/05/2018 18:18

O destino de algumas esp�cies amea�adas, como o panda gigante, a iguana azul ou o falc�o de Maur�cio, demonstra que as medidas de prote��o �s esp�cies amea�adas podem funcionar, um sinal animador em um mundo onde a biodiversidade diminui a uma velocidade sem precedentes.

O replantio de cedros no L�bano, a reintrodu��o na R�ssia de aves migrat�rias da esp�cie Eurynorhynchus pygmeus, ou o acompanhamento via sat�lite das tartarugas-verdes na Austr�lia s�o alguns dos programas de conserva��o que permitiram desacelerar o decl�nio frequentemente provocado pelo Homem e, em alguns casos, inclusive revert�-lo.

Esta � a mensagem que a Uni�o Internacional para a Conserva��o da Natureza (UICN) quer transmitir nesta ter�a-feira (22), Dia Internacional da Biodiversidade.

A famosa "Lista Vermelha", criada pela organiza��o, � "a refer�ncia no que diz respeito �s esp�cies animais e vegetais amea�adas de extin��o".

P�e o foco na situa��o dram�tica de um planeta confrontado com a sexta extin��o em massa, muito mais r�pida que as outras cinco registradas nos �ltimos 500 milh�es de anos.

Mas, "do cedro do L�bano ao grande hapalemur (lemur�deo de Madagascar), h� hist�rias que provam que a conserva��o funciona", antecipa a UICN.

"A sexta extin��o est� em andamento", mas "estes feitos em mat�ria de conserva��o mostram que ainda h� esperan�a para o futuro do nosso planeta", afirmou Craig Hilton-Taylor, que dirige a Lista Vermelha.

O emblem�tico panda gigante viu sua popula��o aumentar de 1.216 exemplares em 1988 a 1.864 em 2014, o que permitiu tir�-lo da categoria "em perigo", embora continue sendo "vulner�vel". Mas, "os esfor�os devem continuar" porque as mudan�as clim�ticas amea�am o bambu, base de sua alimenta��o, insiste a UICN.

Gra�as � reintrodu��o das iguanas azuis criadas em cativeiro na ilha Gran Cayman, a esp�cie n�o est� mais em "perigo cr�tico", mas "em perigo" desde 2012, e o n�mero de r�pteis continua crescendo.

Em 1974, o falc�o de Maur�cio, com apenas quatro indiv�duos, estava � beira da extin��o. Hoje, h� cerca de 400 destas aves de rapina, um dos feitos mais importantes no mundo em termos de salvaguarda de aves, destaca a UICN.

N�o muito longe, a raposa-voadora da ilha Rodrigues passou de menos de uma centena de indiv�duos nos anos 1970 para mais de 25.000, gra�as ao reflorestamento.

Quanto ao hapalemur, da fam�lia dos l�mures, era considerado extinto antes de sua "redescoberta" em 1986 em uma regi�o de Madagascar. E embora ainda esteja "em risco cr�tico", as medidas de salvaguarda "t�m efeitos positivos".

E na Eti�pia, h�bitat do lobo-abiss�nio, o carn�voro mais amea�ado da �frica, est� agora em grande parte protegido, embora os esfor�os de preserva��o deste can�deo estejam prejudicados pelas doen�as transmitidas pelos cachorros dom�sticos.


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