O presidente do Egito Abdel Fatah Al Sissi prestou juramento neste s�bado ante o parlamento para um segundo mandato de quatro anos.
"Encaramos juntos desafios econ�micos, sociais e pol�ticos e seus efeitos negativos em todos os aspectos da vida", afirmou em seu discurso inaugural, em alus�o �s consequ�ncias das reformas econ�micas que afetam o poder aquisitivo dos eg�pcios.
Durante uma sess�o especial transmitida ao vivo pela televis�o estatal, a posse de Al Sissi ante os membros do parlamento e do governo foi saudada por uma salva de 21 tiros de canh�o.
Avi�es de ca�a desenharam a bandeira eg�pcia no c�u do Cairo e helic�pteros militares sobrevoaram o centro da capital.
Em seu discurso, se disse "determinado a continuar o caminho" adotado e tamb�m assegurou que a educa��o, a sa�de e a cultura estar�o entre suas principais preocupa��es.
Antes de iniciar seu discurso, o presidente pediu um minuto de sil�ncio pelos "mortos por seu pa�s".
"Combatemos o terrorismo brutal que busca debilitar a unidade de nossa p�tria", enfatizou.
Sete anos depois da revolta de janeiro de 2011, que provocou a queda do regime de Hosni Mubarak, os maiores desafios do segundo mandato de Al Sissi s�o a estabilidade em termos de seguran�a e a recupera��o econ�mica.
O novo mandato de Al-Sissi se inicia em plena onda de pris�es de opositores, o que reflete, segundo especialistas, temores do poder contra poss�veis movimentos sociais.
Ele obteve o novo mandato com mais de 97% dos votos em mar�o contra uma oposi��o silenciada, depois de ter sido eleito pela primeira vez em 2014.
Entre os opositores e membros da sociedade civil presos recentemente est�o o blogueiro e jornalista Wa�l Abbas, os blogueiros Ch�rif Gaber e Chadi Abuzeid e o opositor Hazem Abdelazim.
ONGs de defesa dos direitos Humanos denunciam regularmente a repress�o implac�vel desde 2013 pelo governo contra os isl�micos e contra os ativistas laicos e de esquerda.
Ap�s a recente onda de pris�es, a ONG Human Rights Watch (HRW) denunciou em uma declara��o na quinta-feira "o estado de opress�o" que atualmente prevalece no Egito.
Desde 9 de fevereiro, o ex�rcito realiza uma ampla campanha militar para "limpar o pa�s do terrorismo".
No total, mais de 200 jihadistas e 35 militares morreram em fun��o dessa campanha, segundo cifras do ex�rcito.