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Estado de Minas

Trump impaciente e confiante antes de c�pula com Kim


postado em 11/06/2018 09:42

Donald Trump e Kim Jong Un estavam envolvidos nesta segunda-feira nos preparativos finais para sua c�pula hist�rica na ter�a-feira, para a qual o presidente americano demonstra sua confian�a e uma forma de impaci�ncia.

Os olhos do mundo inteiro est�o voltados para Singapura, com uma mesma interroga��o: o presidente dos Estados Unidos, que concordou, para a surpresa geral, encontrar o herdeiro da dinastia Kim, vai conseguir fazer Pyongyang desistir das armas nucleares?

"Acho que tudo vai correr bem", declarou em um almo�o de trabalho com o primeiro-ministro de Singapura, Lee Hsien Loong.

"Genial estar em Singapura, se sente a emo��o no ar!", havia tuitado um pouco antes o inquilino da Casa Branca, que falou por telefone com o presidente sul-coreano Moon Jae-in e com o primeiro-ministro japon�s Shinzo Abe.

O encontro entre os dois homens, absolutamente inimagin�vel h� alguns meses, quando estavam envolvidos em uma escalada verbal, vai acontecer amanh� em um hotel de luxo da cidade-Estado asi�tica.

A equipe de Trump trabalha para dar uma imagem animadora das negocia��es, enquanto o lado norte-coreano permanece absolutamente silencioso.

Personagem central desse di�logo, o chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, que se reuniu com Kim Jong Un duas vezes, assegurou que as negocia��es avan�aram "rapidamente" nas �ltimas horas.

"Estou muito otimista com as chances de sucesso", disse ele em entrevista coletiva.

- "Garantias de seguran�a �nicas" -

Sem entrar em detalhes, simplesmente enfatizou que os Estados Unidos estavam prontos para, em troca da "completa, verific�vel e irrevers�vel" desnucleariza��o, fornecer � Coreia do Norte "garantias de seguran�a �nicas, diferentes" daquelas propostas at� aqui.

A c�pula, que oferece visibilidade internacional ao l�der de um regime enclausurado e cujas viagens ao exterior podem ser contada nos dedos de uma m�o, j� � vista como uma grande concess�o por parte dos Estados Unidos.

"Faz 25 anos que a Coreia do Norte tenta marcar uma reuni�o com um presidente americano em exerc�cio", explica � AFP Boris Toucas, pesquisador convidado do Centro de Estudos Estrat�gicos e Internacionais em Washington.

Em jogo, as ambi��es at�micas de Pyongyang, sob an��es internacionais draconianas impostas ao longo dos anos e crises pelo Conselho de Seguran�a da ONU.

Moon Jae-in tamb�m expressou confian�a na reuni�o de ter�a-feira, enquanto pediu que se evite expectativas excessivas.

"Mesmo que o di�logo entre os dois deslanche, provavelmente ser� necess�rio um di�logo de longo prazo, que poderia levar um ano, dois anos ou mais para resolver completamente as quest�es na mesa", principalmente a desnucleariza��o, enfatizou.

Em um relato sobre o deslocamento do homem forte de Pyongyang, a ag�ncia norte-coreana KCNA evocou o advento de uma "nova era", confirmando que a desnucleariza��o, mas tamb�m "um mecanismo de paz permanente" e sustent�vel na pen�nsula coreana estaria no menu da c�pula.

Uma autoridade americana viu nessa formula��o "uma mensagem de otimismo".

- Fracassos de 1994 e 2005 -

Mas a exig�ncia americana de desnucleariza��o trope�a h� anos na resist�ncia obstinada dos norte-coreanos.

Em 1994 e 2005, acordos foram conclu�dos, mas nenhum deles foi realmente implementado, e a Coreia do Norte aumentou desde 2006 seus testes nucleares e bal�sticos at� a perigosa escalada do ano passado.

Ao se encontrar com Kim, Trump confia em seus autoproclamados instintos e talentos como um excelente negociador. Mas depois que sua administra��o propagandeou um acordo hist�rico em 12 de junho, tem estado ocupada tentando reduzir as expectativas, evocando o in�cio de um "processo" sem precedentes.

Os ingredientes de um poss�vel acordo s�o, em muitos aspectos, os mesmos que no passado: uma desnucleariza��o progressiva em troca de apoio econ�mico, garantias de seguran�a para o regime e um tratado de paz encerrando oficialmente a Guerra da Coreia (1950-53).

"Trump simplesmente concedeu esse encontro aos norte-coreanos sem obter qualquer progresso", lamenta o especialista Jeffrey Lewis do Foreign Policy. "Parece �bvio desde o in�cio que a Coreia do Norte n�o tem inten��o de abandonar seu arsenal nuclear".


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