Argentina tem greve geral hoje contra governo Macri, ap�s acordo com FMI

S�o Paulo, 25 - A Confedera��o Geral do Trabalho (CGT), importante central sindical da Argentina, realiza nesta segunda-feira uma greve geral de 24 horas contra as pol�ticas do governo de Mauricio Macri. O protesto provoca interrup��es no tr�fego de ve�culos, inclusive em Buenos Aires, e inclui um ato na Pra�a da Rep�blica, pr�xima do Obelisco na capital, al�m de um protesto em La Plata, informa a ag�ncia estatal T�lam. "Nesta segunda n�o haver� �nibus, trens, metr�, bancos, tampouco aulas nos distintos n�veis da educa��o, nem coleta de lixo, e haver� apenas plant�o nos hospitais p�blicos para atender emerg�ncias", diz a ag�ncia em seu site.

Um dos principais quadros entre os sindicalistas do pa�s, Hugo Moyano, l�der do sindicato de caminhoneiros, afirmou na noite de domingo que os protestos n�o s�o uma amea�a � democracia, mas apenas um meio de pressionar Macri para adotar medidas que "n�o causem dor" e para que ele "escute o povo". "As pessoas n�o passavam antes as necessidades que passam agora", lamentou Moyano.

Segundo o Clar�n, a paralisa��o � a terceira da CGT contra o governo Macri. O jornal diz que os trabalhadores pressionam por mudan�as na pol�tica do governo, contra o acordo com o Fundo Monet�rio Internacional (FMI), exigem o fim de demiss�es e a reabertura de negocia��es entre empres�rios e sindicatos. O Clar�n informa ainda que � alta a ades�o ao protesto, tamb�m pelo fato de n�o haver transporte p�blico. O jornal diz que Macri trabalhou para tentar evitar a paralisa��o, sem sucesso, mas pretende agora retomar o di�logo.

Os trabalhadores protestam contra o quadro econ�mico ruim no pa�s, os cortes de subs�dios e outras medidas do governo para tentar ajustar as contas p�blicas, ap�s o acordo com o FMI. Al�m disso, reclamam do impacto da alta infla��o sobre os sal�rios e os custos sociais do quadro econ�mico nacional.

(Gabriel Bueno da Costa)