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Estado de Minas

Armas qu�micas: pa�ses membros aprovam refor�o de poderes da Opaq


postado em 27/06/2018 12:30

Os Estados membros da Organiza��o para a Proibi��o de Armas Qu�micas (OPAQ) aprovaram nesta quarta-feira (27) um plano para fortalecer os poderes da organiza��o, apesar da oposi��o da R�ssia e da S�ria.

De acordo com a diplomacia brit�nica, que prop�s o projeto, 82 pa�ses votaram para que a OPAQ possa identificar os autores de ataques com armas qu�micas, contra 24 que se opuseram.

"Uma esmagadora maioria para restabelecer o tabu" da arma qu�mica, comemorou no Twitter o embaixador do Reino Unido na Holanda, Peter Wilson. "Grande vit�ria contra a impunidade e para a nossa seguran�a", tuitou igualmente a embaixada da Fran�a.

O projetou enfrentou a oposi��o de Moscou e Damasco, suspeitos de terem usado, respectivamente, agentes neurot�xicos contra um ex-espi�o russo e gases t�xicos contra a popula��o s�ria.

A quest�o das armas qu�micas foi durante muito tempo tabu desde sua apari��o nos campos de batalha durante a Primeira Guerra Mundial, mas as recentes utiliza��es de gases t�xicos nos conflitos iraquiano e s�rio, ou de agentes neurot�xicos em Kuala Lumpur e na Inglaterra, alarmaram o mundo.

A causa: a aus�ncia de m�todos eficazes para que os culpados tenham que responder por seus atos.

Em um "ambiente carregado", segundo uma fonte diplom�tica ocidental, os dois campos trabalharam ativamente nos bastidores para fazer a balan�a pender para seu lado.

Para ser aprovado, o projeto precisava de uma maioria de dois ter�os dos votantes.

A vota��o acontece quando inspetores da OPAQ devem divulgar muito em breve um relat�rio sobre o suposto ataque com g�s sarin e cloro em 7 de abril em Duma, perto de Damasco, que fez 40 mortos.

"A OPAQ precisa ter a capacidade de conduzir todas as investiga��es necess�rias, deve poder identificar os respons�veis, suas investiga��es servir�o para determinar as responsabilidades nos casos em que se recorra a armas qu�micas", insistiu antes da vota��o o embaixador da Fran�a na Holanda, Philippe Lalliot.

O projeto brit�nico suscitou a hostilidade da R�ssia, que apresentou uma proposta alternativa.

"O �nico �rg�o internacional ou tribunal internacional que pode decidir quem � culpado quando se trata de membros das Na��es Unidas � o Conselho de Seguran�a" da ONU, declarou o vice-ministro russo da Ind�stria e do Com�rcio, Georgy Kalamanov.

O delegado s�rio, Basam Sabbagh, denunciou as tentativas, segundo ele, de desviar a OPAQ "de sua natureza t�cnica e fazer (dela) um instrumento de pol�ticas hostis e destruidoras".

O diretor-geral da OPAQ, Ahmet Uzumcu, considerou que a aus�ncia de responsabilidades pode incentivar "o reaparecimento e aceita��o potenciais de produtos qu�micos como armas de guerra e de terror".

No Conselho de Seguran�a da ONU, a R�ssia exerceu no ano passado seu direito a veto para p�r fim ao mandato da miss�o de investiga��o comum ONU-OPAQ, o Joint Investigative Mechanism (JIM), na S�ria.

Antes de que seu mandato expirar em dezembro, o JIM determinou que o regime s�rio utilizou cloro ou g�s sarin pelo menos em quatro ocasi�es contra seu pr�prio povo, e que o grupo Estado Isl�mico (EI) usou g�s mostarda em 2015.


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