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Estado de Minas

Pol�cia brit�nica n�o descarta mais casos de exposi��o ao Novichok


postado em 09/07/2018 11:48

O chefe da pol�cia antiterrorista brit�nica afirmou que n�o � poss�vel garantir que n�o surjam mais casos de pessoas expostas ao Novichok, o agente neurot�xico que foi a causa da morte por envenenamento de uma mulher na cidade de Salisbury.

"Simplesmente, n�o posso oferecer nenhuma garantia", afirmou Neil Basu, recordando, no entanto, que as autoridades de sa�de "destacaram que o perigo para o p�blico em geral � baixo".

Basu explicou que 21 pessoas foram a centros m�dicos porque estavam se sentindo mal e achavam ter sido expostas a esta subst�ncia, mas o exame nada constatou e receberam alta sem problemas.

As declara��es do comandante produzem depois de conhecidas a morte de Dawn Sturgess, uma brit�nica de 44 anos que foi hospitalizada em estado grave em 30 de junho, em Salisbury, assim como seu companheiro, um homem de 45 anos, igualmente envenenado por esta potente subst�ncia.

A brit�nica internada desde s�bado faleceu na noite de domingo e a pol�cia brit�nica iniciou uma investiga��o por homic�dio.

A Scotland Yard explicou que o homem tamb�m contaminado continua em estado cr�tico.

Um de seus amigos afirmou � AFP que se trata de Charlie Rowley e que estava com sua parceira, Sturgess.

A primeira-ministra brit�nica, Theresa May, reagiu imediatamente ao an�ncio da morte da v�tima. "Estou horrorizada e consternada pela morte de Dawn Sturgess", declarou a premi�, citada em um comunicado.

"A Pol�cia e os agentes de seguran�a trabalham para esclarecer os fatos", continuou. "O governo d� todo seu apoio � popula��o local, que se v� diante dessa trag�dia".

"Dawn deixa sua fam�lia e tr�s filhas, e nossos pensamentos e ora��es est�o com eles neste per�odo extremamente dif�cil", declarou Neil Basu na ocasi�o.

"Essa terr�vel not�cia s� refor�a a nossa determina��o em resolver essa investiga��o, identificar e julgar os respons�veis", assinalou.

- "Rezo por Charlie" -

"Isso poderia ter acontecido com qualquer um, comigo, com a minha mulher", disse no domingo � AFP Ben Jordan, de 27 anos, hospedado no mesmo abrigo para pessoas em situa��o de rua de Salisbury onde vivia Dawn Sturgess, que foi desalojado pela pol�cia depois que se soube do envenenamento. "Estamos muito, muito tristes. Rezo para que Charlie volte".

O casal foi hospitalizado ap�s ter manipulado um "objeto contaminado", informou a Pol�cia brit�nica, vinculando o incidente ao envenenamento do ex-espi�o russo, Serguei Skripal, e sua filha, Yulia, em Salisbury em mar�o.

O ex-agente duplo russo e a filha ficaram � beira da morte ap�s terem sido contaminados com Novichok em Salisbury, cidade a 10 quil�metros de Amesbury, onde os servi�os de emerg�ncia socorreram em ambul�ncias o casal de brit�nicos.

A pol�cia n�o conseguiu determinar se o Novichok procede do mesmo lote nos dois casos.

"Os detetives trabalham o mais r�pido e diligentemente poss�vel para identificar a fonte da contamina��o, mas at� o momento n�o foi identificada", disse a pol�cia neste domingo.

Yulia e Sergu�i Skripal receberam alta hospitalar semanas depois � entrada de emerg�ncia, assim como Nick Bailey, o primeiro policial que os ajudou.

"Sei que esta not�cia vai afetar muita gente, muito al�m daqueles que conheciam Dawn", disse Kier Pritchard, chefe de pol�cia do condado de Wiltshire. Tamb�m pode provocar um aumento da "preocupa��o" da popula��o, acrescentou.

Os moradores de Salisbury e de Amesbury j� expressaram seus temores e sua incompreens�o ap�s o an�ncio da hospitaliza��o do casal e do isolamento de v�rios pontos da cidade.

"N�o podemos ficar seguros de que isso n�o se repetir�, � a segunda vez, por que n�o haveria uma terceira?", perguntou na sexta-feira Madeleine Webb, de 82 anos.

Londres atribuiu a tentativa de envenenamento dos Skripal a Moscou, que negou qualquer tipo de implica��o. O caso desencadeou uma grave crise diplom�tica entre o Kremlin e o Ocidente.

O ministro brit�nico do Interior, Sajid Javid, afirmou no domingo durante uma visita a Salisbury que o governo brit�nico n�o tem "como projeto atual" impor novas san��es � R�ssia.

O Kremlin reagiu nesta segunda-feira afirmando ser absurdo que a R�ssia seja acusada pela morte da brit�nica.

"N�o estamos a par de que a R�ssia esteja de alguma maneira associada a isso. Consideramos que seria bastante absurdo", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, falando � imprensa.

"Lamentamos profundamente a morte de uma brit�nica, e a R�ssia continua muito preocupada com a presen�a de subst�ncias t�xicas no territ�rio da Gr�-Bretanha", acrescentou.


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