O n�mero de mortos do atentado suicida cometido nesta sexta-feira durante um com�cio eleitoral em Mastung, no sudoeste do Paquist�o, aumentou drasticamente para 85, informou � AFP o ministro regional da Sa�de, Faiz Kakar.
Um balan�o anterior citava 70 mortos. O ataque foi reivindicado pelo grupo extremista Estado Isl�mico (EI).
Tratou-se do segundo atentado cometido nesta sexta visando a um com�cio eleitoral no Paquist�o, onde as elei��es legislativas ser�o realizadas em 25 de julho em um clima cada vez mais tenso.
"O n�mero de mortos subiu para 85", disse Kakar, que havia relatado o balan�o anterior de 70 mortos e 120 feridos, incluindo "de 15 a 20 em estado cr�tico".
De acordo com Aslam Tareen, chefe da Defesa Civil da prov�ncia do Baluchist�o, o suicida carregava de 8 a 10 kg de explosivos e bolas de metal.
O atentado ocorreu em Mastung, a cerca de 40 km da capital do Baluchist�o, Quetta.
A explos�o ocorreu em um complexo onde acontecia um com�cio pol�tico, informou Saeed Jamali, funcion�rio do governo local.
De acordo com o ministro do Interior da prov�ncia do Baluchist�o, Agha Umar Bungalzai, o ataque visou uma reuni�o organizada pelo pol�tico Mir Siraj Raisani, que faleceu.
"Ele sucumbiu aos ferimentos quando era transferido para um hospital em Quetta", indicou. Ele era candidato ao cargo de deputado pelo partido Baluchistan Awami Party (BAP).
Bungalzai tamb�m relatou pelo menos 32 feridos.
No come�o do dia, uma bomba escondida em uma motocicleta explodiu perto de Bannu (noroeste) quando o comboio de outro candidato passou, matando quatro pessoas e ferindo outras quarenta, segundo a pol�cia.
O pol�tico visado, Akram Khan Durrani, representante de uma coaliz�o de partidos religiosos, o MMA, sobreviveu ao ataque.
Um atentado suicida reivindicado pelo Tehreek-e-Taliban Pakistan (TTP, Movimento dos Talib�s Paquistaneses) tamb�m visou na ter�a-feira � noite um com�cio eleitoral do partido Awami National Party (ANP) em Peshawar (noroeste), matando 22 pessoas, incluindo um pol�tico local, Haroon Bilour, de acordo com um balan�o revisado.
Peshawar, porta de entrada para turbulentas regi�es tribais do Paquist�o, foi cen�rio nos �ltimos anos de v�rios atentados contra pol�ticos, reuni�es religiosas, for�as de seguran�as e at� escolas.
"As autoridades paquistanesas t�m o dever de proteger os direitos de todos os paquistaneses durante este per�odo eleitoral: sua seguran�a f�sica e sua capacidade de expressar livremente suas opini�es pol�ticas, independentemente de qual partido eles perten�am", reagiu Omar Waraich, vice-diretor para a �sia do Sul para a Anistia Internacional.
O Ex�rcito paquistan�s indicou no in�cio desta semana que planejava a implementa��o de mais de 370.000 homens para garantir a seguran�a no dia das elei��es.