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Estado de Minas INTERNACIONAL

Entre abril e junho, 317 pessoas foram mortas durante protestos na Nicar�gua


postado em 02/08/2018 16:16

A Comiss�o Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) contabilizou 317 mortos na Nicar�gua entre 18 de abril e 30 de julho, incluindo as mortes de 23 crian�as e 21 policiais durante os protestos contra o governo de Daniel Ortega. A CIDH informou que, depois de cinco semanas de trabalho na Nicar�gua, o Mecanismo Especial de Seguimento para a Nicar�gua (Meseni) verificou a persegui��o e criminaliza��o por parte do Estado contra manifestantes, opositores e pessoas que participaram dos protestos de maneiras diversas.

"A Comiss�o Interamericana condena todos os assassinatos registrados e insta o Estado da Nicar�gua a investigar com prontid�o e seriedade cada um desses crimes", disse a relatora da CIDH no pa�s, a chilena Antonia Urrejola. "O Estado deve manter um registro atualizado, confi�vel e transparente de todas as mortes."

O Meseni disse que um muitas deten��es arbitr�rias e violentas foram realizadas por homens mascarados depois que a popula��o levantou barricadas para se proteger da viol�ncia, que aumentou rapidamente a partir de 19 de junho. Segundo o grupo, as pessoas detidas n�o foram informadas de seus direitos no momento da pris�o e nem quais eram as acusa��es. Al�m disso, n�o houve ordens judiciais e as fam�lias dos detidos n�o foram informadas para onde os presos eram levados.

Comiss�o

A CIDH emitiu o comunicado horas antes de a Organiza��o dos Estados Americanos (OEA) realizar uma sess�o especial para avaliar a cria��o de uma comiss�o especial para a Nicar�gua, a fim de promover o di�logo nacional. A proposta da Argentina, Brasil, Canad�, Col�mbia, Chile, Estados Unidos, M�xico e Peru busca criar a comiss�o antes do dia 10 de agosto, composta por um representante de cada um dos grupos regionais que operam na OEA: a Associa��o Latino-Americana de Integra��o (Aladi), o Sistema de Integra��o Centro-americana (Sica) e a Comunidade do Caribe (Caricom, na sigla em ingl�s).

A presidente interina do Conselho Permanente da OEA, a costa-riquenha Rita Hern�ndez, anunciou que h� negocia��es em curso e, portanto, adiou o in�cio da sess�o especial, o que foi criticado pelo embaixador de Ant�gua e Barbuda, Ronald Michael Sanders. Ele reclamou que a decis�o n�o respeitava as delega��es dos pa�ses, acrescentando que tinha planos para viajar � tarde.


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