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Estado de Minas

Qu�nia e Tanz�nia recordam atentados que apresentaram Al-Qaeda ao mundo


postado em 07/08/2018 09:48

Qu�nia e Tanz�nia relembravam, nesta ter�a-feira (7), o 20� anivers�rio dos atentados contra as embaixadas dos Estados Unidos em Nair�bi e em Dar es Salaam, que marcaram o aparecimento da Al-Qaeda na cena internacional.

No meio da manh� de 7 de agosto de 1998, uma enorme explos�o arrasou a embaixada americana no centro de Nair�bi, seguida, alguns minutos depois, de uma outra deflagra��o em Dar es Salaam. No total, 224 pessoas morreram, e cerca de 5.000 ficaram feridas - africanos em sua maioria.

Em Nair�bi, uma cerim�nia s�bria e emocionante reuniu fam�lias de v�timas, sobreviventes e autoridades no parque do memorial do atentado, situado no centro, no local da antiga embaixada que agora est� instalada em um bairro nobre do norte da capital queniana.

O Coral da C�mara de Nair�bi cantou a capela os hinos queniano e americano e, na sequ�ncia, com velas nas m�os, os participantes ouviram em sil�ncio os nomes das v�timas. Uma cerim�nia parecida est� prevista para esta ter�a em Dar es Salaam.

"H� 20 anos, o diabo mostrava sua terr�vel face no Qu�nia e na Tanz�nia. Em uma animada manh� de sexta-feira, os terroristas da Al-Qaeda detonaram bombas perto das embaixadas americanas aqui em Nair�bi e em Dar es Salaam", lembrou o embaixador dos Estados Unidos no Qu�nia, Robert Godec.

"Nesse momento terr�vel, as vidas de milhares de pessoas mudaram para sempre, assim como as de suas fam�lias e amigos", acrescentou o embaixador.

Uma senhora depositou flores diante da l�pide do memorial: Teddy Gianopulos foi prestar uma homenagem � irm�, uma funcion�ria da embaixada americana de Nair�bi morta no atentado.

"Ela continua muito viva em nosso esp�rito. � um dia doloroso para a fam�lia, para seus filhos, seus netos que, claro, ela n�o conheceu. � um dia dif�cil, e minha garganta se fecha a cada vez que penso nisso", disse Gianopulos � AFP.

"Naquele dia, a ambi��o e o apetite dos membros da Al-Qaeda por ataques em massa se desenvolveram. Desde ent�o, v�rias regi�es do mundo sofreram os ataques repetidos dos terroristas", afirmou o diretor do Centro Nacional queniano de contraterrorismo, Martin Kimani.

Com a chacina causada pelas potentes bombas colocadas em caminh�es, Osama bin Laden ficou conhecido no mundo todo, tr�s anos antes de conceber os mais letais atentados em solo americano, em 11 de setembro de 2001, em Nova York e em Washington. Foram quase 3.000 mortos.

- 'Agenda assassina' -

"Vinte anos depois, os quenianos se orgulham de lutar ao lado dos nossos aliados e amigos para a seguran�a das nossas fam�lias, nossas comunidades e nosso pa�s", afirmou Kimani.

O Qu�nia foi duramente afetado pelo terrorismo de massa: dois anos depois de enviar tropas para combater na Som�lia os insurgentes shebab, afiliados na Al-Qaeda, o pa�s foi palco do atentado contra o shopping Westgate, em Nair�bi, em 2013. Nele, morreram 67 pessoas.

Em 2015, um comando shebab lan�ou um ataque na Universidade de Garissa, no leste do pa�s. As v�timas eram estudantes, em sua maioria.

"De Nova York a Paris, de Bali a Garissa, incluindo o shopping Westgate, os terroristas continuaram sua agenda assassina", frisou o embaixador americano.

"Mas hoje (...) dizemos em alto e bom som que, embora tenhamos sofrido, n�o fomos vencidos", acrescentou.

"Nunca deixaremos os traficantes da morte e da destrui��o nos derrotarem", acrescentou.

Desde o ataque de Garissa em 2015, o Qu�nia n�o registra um atentado em massa em seu territ�rio. Segundo Kimani, os esfor�os do Qu�nia e de seus aliados para refor�ar os servi�os de seguran�a e de Intelig�ncia d�o seus frutos.

A Pol�cia queniana anuncia, regularmente, a deten��o de indiv�duos suspeitos de pertencerem aos shebab, �s vezes na posse de material que poderia ser usado para cometer atentados.


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