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Estado de Minas

Am�rica Latina est� longe de acabar com exclus�o de negros, diz Banco Mundial


postado em 30/08/2018 05:54

A Am�rica Latina tem uma d�vida com sua popula��o de origem africana: embora tenha registrado melhorias em sua condi��o de vida nos �ltimos anos, est� longe de erradicar sua exclus�o socioecon�mica, alertou o Banco Mundial em um relat�rio divulgado nesta quarta-feira (29), que citou o Brasil como exce��o a esta regra.

Os afrodescendentes s�o um quarto da popula��o latino-americana, mas ocupam parte desproporcionalmente alta dos pobres da regi�o, segundo estudo divulgado na Costa Rica.

Germ�n Freer, especialista em desenvolvimento social do Banco Mundial, indicou que a melhoria nas condi��es de vida dos afro-latino-americanos reflete um "processo macro" que a regi�o vive, com uma expans�o da classe m�dia e 80 milh�es de pessoas que sa�ram da pobreza.

"Os afrodescendentes se beneficiaram disso", comentou Freer � AFP. "Embora tenham se beneficiado muito da redu��o da pobreza, n�o se beneficiaram tanto quanto o resto da popula��o", acrescentou.

Diante disso, o informe destaca que "faltam pol�ticas diferenciadas para fechar os abismos" sociais que marginalizam os afrodescendentes do restante da popula��o.

O boletim indicou que os pa�ses latino-americanos em geral n�o criaram pol�ticas espec�ficas para a popula��o negra, e as existentes come�aram a ser desenvolvidas recentemente.

Uma exce��o � o Brasil, onde mora a maioria dos afro-latino-americanos e que conta com um minist�rio da igualdade racial focado na popula��o de origem africana com pol�ticas de inclus�o educativa e trabalhista.

No entanto, nos �ltimos anos a crise econ�mica atingiu este minist�rio e prejudicou seu trabalho, segundo Freer.

O informe destacou que, somando Brasil, Col�mbia, Equador, Panam�, Peru e Uruguai, os afrodescendentes s�o 38% da popula��o, mas s�o a metade das pessoas em pobreza extrema e t�m menos anos de escolaridade, mais desemprego e ocupam menos cargos de tomada de decis�es.

O relat�rio foi divulgado na Costa Rica em grande parte como reconhecimento a que o pa�s tem a primeira vice-presidente da Am�rica Latina, Epsy Campbell, que tamb�m � ministra das Rela��es Exteriores.

"Eliminar as condi��es que limitam a inclus�o plena dos afrodescendentes promover� uma sociedade latino-americana mais justa, pr�spera e igualit�ria", comentou Jorge Familiar, vice-presidente dp Banco Mundial para a Am�rica Latina e o Caribe.

O Banco Mundial recomendou aos pa�ses estudar em profundidade as causas pelas quais a popula��o negra sofre condi��es de desigualdade e desenvolver pol�ticas que as ataquem diretamente.


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