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Estado de Minas

Avia��o russa bombardeia a prov�ncia s�ria de Idlib e mata ao menos 13 civis


postado em 04/09/2018 19:54

Ao menos 13 civis, incluindo seis crian�as, morreram nesta ter�a-feira (4) em ataques a�reos realizados pela avia��o russa na prov�ncia de Idlib, �ltimo reduto rebelde do noroeste da S�ria, segundo o Observat�rio S�rio de Direitos Humanos (OSDH).

"Os avi�es russos bombardearam novamente a prov�ncia de Idlib depois de uma pausa de 22 dias", indicou � AFP o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.

Segundo a organiza��o, os ataques visaram 24 zonas, matando ao menos 13 civis, incluindo seis crian�as, e deixando 30 feridos, em balan�o atualizado.

Avi�es de guerra seguiam sobrevoando a regi�o na parte da tarde, constatou um correspondente da AFP no terreno.

Tamb�m nesta ter�a-feira, o porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov, declarou que as For�as Armadas s�rias "se disp�em a resolver" o problema do "terrorismo" na prov�ncia de Idlib.

"A situa��o em Idlib continua preocupando Moscou, Damasco, Ancara e Teer�", declarou Peskov � imprensa dois dias antes de uma c�pula tripartite entre R�ssia, Turquia e Ir� sobre a S�ria.

"Formou-se um n�cleo de terrorismo e isso desestabiliza a situa��o", destacou.

"Mina os esfor�os para alcan�ar uma solu��o pol�tico-diplom�tica" na S�ria e, "principalmente, constitui uma amea�a importante para nossas bases" militares na S�ria, acrescentou.

Segundo Moscou, dessa zona s�o pilotados dezenas de drones que amea�am a base a�rea russa de Hmeimim.

"Sabemos que as For�as Armadas s�rias se disp�em a resolver esse problema", acrescentou.

Peskov n�o quis comentar as informa��es, segundo as quais avi�es de guerra russos bombardearam Idlib nesta ter�a. O Minist�rio russo da Defesa tamb�m n�o se pronunciou.

De acordo com o OSDH, os bombardeios russos em Idlib "acontecem um dia depois dos ataques rebeldes contra posi��es das for�as do regime na prov�ncia vizinha de Latakia que deixaram tr�s mortos".

A prov�ncia costeira de Latakia � um dos principais redutos do regime s�rio, e regi�o de origem da fam�lia do presidente Bashar al-Assad.

A avia��o russa bombardeou os setores sul e sudoeste da prov�ncia, segundo o OSDH, que cita o setor de Jisr al-Shughur, controlado pelos jihadistas da Hayat Tahrir al-Sham (ex-militantes da Al-Qaeda), e Ariha, controlado pelos rebeldes.

O regime de Bashar al-Assad vem concentrando tropas h� mais de um m�s nos limites de Idlib em prepara��o a uma importante ofensiva.

Os bombardeios nessa regi�o come�aram em 10 de agosto e foram diminuindo.

Em outra frente, Israel atacou nesta ter�a-feira com m�sseis posi��es militares iranianas em Banias e Wadi al-Uyun, segundo o OSDH.

Em Wadi al-Uyun, o ataque matou tr�s militares s�rios e feriu outras 23 pessoas, sendo 14 s�rios e nove iranianos, de acordo com o OSDH.

- Apelo da ONU e press�o dos EUA -

Idlib � a �ltima regi�o s�ria que Damasco n�o controla. Cerca de 60% da prov�ncia est� dominada pelo Hayat Tahrir al-Sham (HTS), e tamb�m h� m�ltiplas mil�cias rebeldes.

Na segunda-feira, o presidente americano, Donald Trump, advertiu S�ria, R�ssia e Ir� sobre uma ofensiva em Idlib, estimando que uma opera��o nessa regi�o poderia provocar "uma trag�dia humana".

Nesta ter�a, os Estados Unidos alertaram que responder�o "r�pida e apropriadamente" se a S�ria usar armas qu�micas contra o seu povo.

"Sejamos claros: se mant�m a nossa posi��o de que se o presidente Bashar al-Assad optar por usar armas qu�micas novamente, os Estados Unidos e seus aliados responder�o r�pida e apropriadamente", disse Sarah Sanders, porta-voz da Casa Branca, em um comunicado.

Segundo a ONU, uma ofensiva na regi�o poderia fazer com que 800.000 pessoas abandonem suas casas, e provocar "uma cat�strofe humanit�ria".

Nesta ter�a, o enviado especial da ONU para a S�ria, Staffan de Mistura, pediu aos presidentes russo, Vladimir Putin, e turco, Recep Tayyip Erdogan, que conversem urgentemente para evitar um banho de sangue em Idlib.

"Um telefonema entre voc�s dois (Putin e Erdogan) faria a diferen�a", afirmou � imprensa em Genebra, indicando que este contato deveria acontecer antes de 7 de setembro.

O chefe do grupo humanit�rio da ONU para a S�ria, Jan Egeland, declarou que "estamos prontos para a guerra, mas rezamos para que n�o haja guerra".

Os Estados Unidos, que ocupam a presid�ncia interina do Conselho de Seguran�a em setembro, organizar�o uma reuni�o nesta sexta sobre a situa��o na prov�ncia rebelde, anunciou a embaixadora dos EUA na ONU.

A quest�o de Idlib "� s�ria", disse Nikki Haley em uma coletiva de imprensa, afirmando que a maioria dos membros da ONU concordou com a reuni�o.

O conflito na S�ria, que teve in�cio em 2011, j� deixou mais de 350.000 mortos e milh�es de deslocados.


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