O presidente de Cuba, Miguel D�az-Canel, usou seu primeiro discurso na Assembleia-Geral da ONU nesta quarta-feira, 26, para, entre outros temas, denunciar a pris�o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva. Ele criticou a decis�o no Pa�s de se "impedir o povo de votar e eleger � presid�ncia o l�der mais popular do Brasil".
Em sua fala, D�az-Canel exp�s hoje o continu�smo de seu governo das ideias pol�ticas de Fidel Castro e pediu o fim do embargo dos EUA � ilha. "Somos a continuidade, n�o a ruptura", expressou o sucessor de Ra�l Castro, que agradeceu aos l�deres mundiais ao "recha�o quase un�nime" que expressam a "cada ano" ao "bloqueio econ�mico, comercial e financeiro" imposto sobre a ilha.
"Apesar do bloqueio, a hostilidade e as a��es que executam os EUA para impor uma mudan�a de regime em Cuba, aqui est� a revolu��o cubana, viva e pulsante, fiel a seus princ�pios", afirmou o presidente, eleito em abril.
D�az-Canel abordou tamb�m a quest�o ambiental, apontando diretamente para o governo do presidente americano, Donald Trump. "Os Estados Unidos, um dos principais poluentes de hoje, recha�a, diante da comunidade internacional, a mudan�a clim�tica."
Em sua fala, o presidente cubano se posicionou contra as tentativas de interven��o na Venezuela, para derrubar o presidente Nicol�s Maduro. "Recha�amos as tentativas de interven��o e as san��es contra a Venezuela, que buscam asfixiar o pa�s economicamente e prejudicar as fam�lias venezuelanas."
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